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TJMA promove capacitação de gestores escolares em Justiça Restaurativa

O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) promoveu, por meio do Núcleo de Justiça Restaurativa de Balsas, a capacitação de 35 gestores de escolas municipais da zona urbana e rural do município. A ação integra a campanha “2023: Ano pela Justiça Restaurativa na Educação”, coordenada pela desembargadora Sônia Maria Amaral. 

Durante a formação os participantes puderam entender sobre Justiça Restaurativa e como a metodologia pode ser utilizada para trabalhar diversas demandas escolares,  tais como: drogadição, bullying, violência sexual, vulnerabilidade social, participação familiar na rotina escolar, dentre outros.

Ainda na programação, foi realizado um círculo de construção de paz para demonstrar na prática o funcionamento da metodologia. Os participantes puderam apresentar as maiores dificuldades apresentadas na escola e ainda perceber a importância da abordagem restaurativa no ambiente escolar. 

De acordo com o juiz Douglas da Guia, membro do  Núcleo de Justiça Restaurativa de Balsas, a ação tem como objetivo apresentar a gestores, professores a prática da Justiça Restaurativa e a importância da construção dos Círculo de Paz, visando a melhoria da escola, do convívio no ambiente escolar do aluno, não somente com a instituição, mas também com a família, contribuindo para um desenvolvimento humano e social mais adequado às exigências da atualidade. 

CAMPANHA 

A campanha “2023: Ano pela Justiça Restaurativa na Educação” lançada na última quinta-feira (20/4) visa conscientizar cada integrante da comunidade escolar a fim de que possa revisitar suas crenças e teorias acerca das questões sobre conflito e violência e, assim, construir um novo repertório para atuar na transformação da convivência escolar e na gestão das escolas em sintonia com os valores, princípios e diretrizes da Justiça Restaurativa.

A ação tem como propósito apresentar à comunidade formas de transformação de conflitos diversas da punição, pautadas pelo diálogo, construção de responsabilidades individuais e coletivas, atendimento de necessidades, reparação dos danos e harmonização das relações, com base nos direitos humanos fundamentais.