Centros Socioeducativos da Funac realizam atividades em alusão aos 30 anos do ECA

Os Centros Socioeducativos da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), realizaram neste mês uma vasta programação em alusão aos 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Roda de conversa, círculos, júri simulado, teatro, música, poesia, produção de cordel, gincanas, seminários, quiz de perguntas e repostas, foram algumas das atividades promovidas. Na culminância da atividade do Centro Socioeducativo Florescer, poesia, música, encenação teatral, recital de cordel com a temática dos 30 anos do ECA.

“Trabalhamos junto com as socioeducandas as prerrogativas e os direitos fundamentais da Lei nº 8.060/1990 para que elas tenham conhecimento dos seus direitos e que os conhecimentos adquiridos possam levar para a vida”, afirma o advogado do Florescer, Luís Fernando.

“A Funac trabalha na perspectiva de garantia de direitos e o ECA diz que todos os direitos precisam ser garantidos”, destaca Nikson Daniel, chefe da Assessoria de Planejamento e Ações Estratégicas, que representou a presidente Sorimar Sabóia, na atividade do Florescer.

A socioeducanda parabeniza o projeto e as formas lúdicas em que foram trabalhadas as temáticas.“Foi importante conhecer mais esse projeto e conhecer mais sobre o Estatuto, os nossos direitos, deveres e vai fazer muita diferença na minha vida daqui para a frente”, diz.

Uma Roda de Conversa com a temática “30 anos do ECA: a importância da lei como marco legal e regulatório dos direitos humanos de crianças e adolescentes”, o Centro Socioeducativo de Semiliberdade de Timon (CSST) trabalhou com os socioeducandos um breve recorte histórico no que tange a situação irregular para o da Proteção Integral Constituição Federal de 1988 e ECA/90, para demonstrar que a noção de crianças e adolescentes como sujeitos de direitos e como prioridade absoluta, nem sempre fez parte da história.

“O ECA é um ordenamento jurídico que consignou uma nova concepção legal e política em favor das crianças e dos adolescentes onde saímos de uma visão menorista, de situação irregular para proteção integral, sujeitos de direitos e destinatários de absoluta prioridade. Vale ressaltar que foram inúmeros avanços, mas ainda na contemporaneidade nos deparamos com desafios a serem enfrentados dia a dia no fazer profissional”, destaca Diogo Rogério, diretor do CCST.

O Centro Socioeducativo de Internação de São José de Ribamar (CSISJR) realizou uma atividade em alusão aos 30 anos do ECA, trazendo uma reflexão da construção histórica da garantia de direitos e deveres de crianças e adolescentes. “Iniciamos com a discussão sobre a redução da maioridade penal, através de um júri simulado. Foi um momento de reflexão e expressão de posicionamentos diante de tal temática”, afirma Cristiane Ribeiro.

Em Imperatriz, os adolescentes do Centro Socioeducativo Semear participaram da exposição no “Espaço semeando a leitura”, de cordéis criados no projeto Cordel em Cordão. 
Também participaram do cordel realizado pelo Conselho Tutelar e foram premiados em 1º e 2º lugar. 

A OAB de Imperatriz está realizando um concurso de produção textual com o tema “ECA 30 anos: Educação e Inclusão”, em alusão aos 30 anos do Estatuto e contará com a participação dos socioeducandos dos três Centros Socioeducativos do município. 

No Centro Socioeducativo de Semiliberdade Cidadã, em parceria com o Conselho Tutelar realizou uma manhã com diversas atividades: alongamento, dinâmicas e o encerramento contou com a leitura do poema, “Sabem do que são feitos os direitos, meus jovens?, de Raquel Domingues do Amaral.