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COVID-19

Rede de assistência voltada aos doentes crônicos no Maranhão minimiza impactos da Covid-19

A pandemia da Covid-19 tem impactado o mundo inteiro e as pessoas idosas ou que apresentam algum tipo de comorbidade são as que mais sofrem os impactos da doença. Nesse público, a Covid-19 costuma se manifestar de forma mais severa, levando a complicações que muitas vezes ocasionam o óbito. Por isso, no Maranhão, a rede de assistência vem sendo fortalecida e tem funcionado como forma de manter a assistência e minimizar o impacto do novo coronavírus nas pessoas que já possuem comorbidades, como diabetes, hipertensão, câncer, dentre outras doenças. 

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, destaca a importância do fortalecimento da rede no atendimento a esse público. “Essa rede de assistência criada pelo governo é justamente para manter o acompanhamento dos pacientes doentes crônicos de forma a minimizar os impactos da Covid-19. Nosso objetivo é salvar vidas, e todas as nossas estratégias convergem para que a assistência alcance o maior número de vidas possível”, afirma Carlos Lula.  

Entre as unidades da rede estadual de saúde que oferecem serviços especializados para pessoas que possuem doenças crônicas estão as Policlínicas, em especial a Policlínica Diamante, que realiza acompanhamentos com diabéticos e hipertensos; o Hospital Presidente Vargas, que é referência em doenças infectocontagiosas, como por exemplo a Aids; o Hospital de Câncer do Maranhão, que realiza o tratamento e acompanhamento dos mais diversos casos da doença; e os Ambulatórios Covid-19, que realizam o acompanhamento de pacientes com casos leves da doença que apresentam comorbidades.

Em todo o estado, os ambulatórios recebem pacientes com sintomas leves da Covid-19, que fazem parte do grupo de risco, apresentando alguma comorbidade ou maiores de 60 anos. Em São Luís, as referências são os Ambulatórios do Hospital de Cuidados Intensivos (HCI) e o Hospital Dr. Genésio Rego, com referenciamento feito através das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Já no interior, além das UPAs, o encaminhamento é feito também pelas unidades básicas de saúde.

De acordo com o secretário adjunto da Assistência à Saúde da SES (SAAS/SES), Carlos Vinícius, esses ambulatórios são de extrema importância, pois é possível identificar e tratar o paciente ainda na fase inicial dos sintomas, evitando o agravamento da doença.  

“Os ambulatórios dão todo o suporte clínico e multidisciplinar a esses pacientes para evitar que eles venham a precisar de um atendimento especializado como um leito de UTI por exemplo”, assegurou Carlos Vinícius.

Outra medida utilizada para diagnosticar a Covid-19 na sua fase inicial e evitar maiores complicações entre idosos, que geralmente possuem comorbidades, gestantes e pessoas com deficiência, foi a realização da testagem via drive-thru. Foram mais de 23.200 testes realizados durante as três edições em São Luís e Imperatriz.