Profissionais do Hospital Referência Covid-19 reforçam importância da unidade para a região

Para os profissionais que atuam na linha de frente de combate ao novo coronavírus no Hospital Referência Covid-19, o Governo do Estado acertou na estratégia de instalar o equipamento na região. Entregue na última terça-feira (9), a instalação da unidade de saúde em Imperatriz contou com a parceria da empresa Suzano e o equipamento passou a integrar a rede de assistência aos pacientes com a Covid-19 na Região Tocantina. 

Para a coordenadora de enfermagem da unidade de saúde, Paloma Januário, o hospital chega para reforçar a luta contra a doença. A profissional ressalta que todos os profissionais estão bem treinados e foram capacitados para cuidar de forma especial de cada paciente. 

“A gente passa cinco anos na faculdade sabendo que vai ser um cuidador, que vai prestar uma assistência humanizada e esse é o momento de demonstrar o amor ao próximo. Os pacientes não têm acompanhante por perto, se sentem inseguros até em receber o tratamento. E a humanização vem como esse suporte, para dar apoio tanto no físico, como no psicológico e emocional”, explicou a enfermeira. 

Quase 300 profissionais atuam no Hospital Referência Covid-19, entre assistentes sociais, agentes de portaria, auxiliares administrativos, auxiliares de farmácia, auxiliares de serviços gerais, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, maqueiros, nutricionistas, psicólogos, recepcionistas, técnicos em enfermagem e técnicos em segurança do trabalho, entre outros. 

Entre esses profissionais está também o enfermeiro Hernandes de Sá Bezerra, de 37 anos. “Eu já tenho 13 anos de profissão, mas sei que vai ser bem desafiador. O meu sentimento é de trabalhar a favor do povo, atender essa demanda com prontidão. Eu sou piauiense, mas me coloquei à disposição e quero dar essa contribuição para o estado do Maranhão”, disse o enfermeiro. 

Outro profissional bastante requisitado em um hospital de referência em tratamento contra a Covid-19 é o fisioterapeuta, considerando que a doença pode comprometer o pulmão em vários níveis.

“O vírus dificulta a respiração e impede a expansão pulmonar. Não atuamos só na função motora, mas na respiratória também. Eu sou muito agradecida pela oportunidade de apresentar a fisioterapia e sua importância nesse tratamento contra a Covid, doença que atinge tantas pessoas com problemas pulmonares”, reforça a fisioterapeuta Priscila Santos Lima.