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Maranhão chega a quase 1,8 milhão de máscaras produzidas para distribuição gratuita à população

O Maranhão já chegou a quase 1,8 milhão de máscaras confeccionadas para distribuição gratuita à população. De acordo com a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), internos do sistema prisional do Estado já produziram 1.357.458 máscaras de proteção. Desse quantitativo, 1.226.303 máscaras são de tecido e 131.155 de TNT (Tecido Não Tecido, que são descartáveis). A média de produção nos presídios gira em torno de 30 mil máscaras por dia. 

Somam-se à produção dos apenados de Justiça 403.500 máscaras em tecido algodão confeccionadas por costureiros e costureiras credenciados no programa Todos Juntos Contra o Covid-19.

Essas contas não incluem as máscaras compradas pela Secretaria de Estado da Saúde entregues aos profissionais de saúde nos hospitais da rede estadual.

Toda a produção de máscaras feitas pelos custodiados está sendo entregue a órgãos do Executivo estadual, como as secretarias de Estado da Educação (Seduc) e de Governo (Segov), o Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão (Procon-MA) e o Departamento de Trânsito do Maranhão (Detran-MA). Estes, por sua vez, realizam a distribuição a funcionários e à população em geral.

Os presos envolvidos na produção, além da remição de pena, que a cada três dias de trabalho reduzem um dia no sistema prisional, são remunerados com três quartos do salário mínimo pelo trabalho realizado. A meta inicial era que 1 milhão de máscaras fosse produzido no Complexo Penitenciário São Luís, em Pedrinhas.

Já as máscaras de tecido algodão do programa Todos Juntos Contra o Covid-19 estão sendo distribuídas para atender demanda dos quatro municípios da Grande Ilha e de 22 cidades da Região Tocantina. 

Salvando vidas

No Maranhão, a distribuição gratuita de máscaras foi uma das primeiras medidas estaduais para enfrentar a doença. 

A orientação mais recente da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que, onde há ampla circulação comunitária do vírus – realidade atual do Brasil – “os governos devem incentivar o público em geral a usar máscaras onde houver transmissão difusa e o distanciamento físico for difícil, como em transportes públicos, em lojas ou em outros ambientes confinados ou lotados”.