Julho Amarelo: Florence chama atenção para luta contra as hepatites virais

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. A campanha Julho Amarelo foi criada para reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais. Em apoio à campanha, a Faculdade e o Instituto Florence chamam a atenção de toda a comunidade acadêmica para a importância do diagnóstico precoce e para o combate à doença.

“No Brasil, as hepatites A, B e C são as mais comuns. Existem, ainda, os vírus D e E, mais frequentes na África e na Ásia. A detecção e o tratamento feitos de forma precoce podem evitar o agravamento da doença para cirrose hepática ou câncer de fígado. Por isso, é tão necessário fazer os exames de rotina. O diagnóstico da doença pode ser feito por testes rápidos ou por exames laboratoriais”, comentou a professora Tatiana Siqueira, docente do curso de Enfermagem da Faculdade Florence.

Ela acrescenta que nem sempre a doença apresenta sintomas, mas, quando aparecem, eles se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Sintomas das hepatites

Em grande parte dos casos, as hepatites virais são doenças silenciosas, o que reforça a necessidade de ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam os vários tipos de hepatites. Geralmente, a doença já está em estágio mais avançado quando os sintomas aparecem. Dentre esses sintomas, os mais comuns são:

Febre;

Fraqueza;

Mal-estar;

Dor abdominal;

Enjoo/náuseas;

Vômitos;

Perda de apetite;

Urina escura (cor de café);

Icterícia (olhos e pele amarelados);

Fezes esbranquiçadas (como massa de vidraceiro).

No caso específico das hepatites virais, que são o foco da campanha Julho Amarelo, para saber se há necessidade de realizar exames que detectem as hepatites, observe se você já se expôs a algumas dessas situações:

– Hepatite A: tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e se cura sozinha. Existe vacina.

– Hepatite B: é o segundo tipo com maior incidência; atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo.

– Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina.

– Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

– Hepatite E: causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para todos os tipos de hepatite, independentemente do grau de lesão do fígado.

A recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade façam o teste, gratuitamente, em qualquer posto de saúde e, em caso de resultado positivo, façam o tratamento que está disponível na rede pública de saúde.

Escolha cuidar da sua vida. Previna-se!

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