Governo mantém aproximadamente 1,7 mil leitos não-Covid na rede estadual de saúde
O Governo do Maranhão mantém atualmente, na rede estadual de saúde, aproximadamente 1,7 mil leitos destinados a pacientes com outras doenças e necessidades que não estejam relacionadas com a Covid-19. São leitos clínicos, Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e leitos pediátricos, entre enfermarias e de UTI, que têm assegurado a continuidade de serviços como cirurgias oncológicas, ortopédicas, entre outras de alta complexidade, bem como a assistência a crianças e bebês prematuros.
“O Governo tem investido na abertura e na reorganização de leitos da rede estadual de saúde para garantir o atendimento a pacientes com a Covid-19, mas também precisamos lembrar que existem pacientes com demanda por outros serviços de saúde. Por isso, a administração dos leitos vem sendo realizada com responsabilidade e de forma a manter atendimento a pacientes com o novo coronavírus, sem deixar de atender a outros casos de emergência”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
Na Grande Ilha, os leitos não-Covid estão distribuídos em unidades como o Hospital Dr. Carlos Macieira, Hospital Aquiles Lisboa, Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, Hospital de Câncer, Hospital Geral Vila Luizão, Hospital Nina Rodrigues e Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO).
A diretora do Hospital Aquiles Lisboa (HAL), Nathália Araújo, destaca que a unidade ainda conta com 45 leitos clínicos para atendimento a pacientes que não estão com a Covid-19. “Sabemos do avanço da pandemia e da necessidade de leitos, então, de acordo com a demanda, o cenário pode mudar, mas hoje contamos com leitos para a assistência a pacientes clínicos, além de leitos exclusivos para o novo coronavírus”, conta a diretora da unidade, que é referência no tratamento da hanseníase no estado há mais de 80 anos.
No interior do estado, os leitos não-Covid estão nos hospitais regionais de Morros, Barreirinhas, Alto Alegre, Timbiras, Peritoró, Coroatá, Imperatriz, Balsas, Santa Inês, Monção, Santa Luzia do Paruá, Timon, Pinheiro, Viana, Caxias, Lago da Pedra, Grajaú, Itapecuru, Chapadinha, Bacabal e Carutapera, e, ainda, no Hospital Materno Infantil de Imperatriz, Hospital de Urgência e Emergência de Presidente Dutra, Hospital da Criança de Colinas e Maternidade Estadual Humberto Coutinho.
Em Balsas, por exemplo, leitos foram destinados para outras demandas, como atendimento às futuras mamães. “A unidade funciona também como maternidade e, mesmo não realizando cirurgias eletivas, temos também leitos clínicos não-Covid para atendimento à população”, ressalta o diretor do Hospital Regional de Balsas, Eliabe Aguiar.