Fábio Braga defende mudança na matriz de geração de energia elétrica

Em pronunciamento na sessão plenária desta quinta-feira (2), o deputado estadual Fábio Braga (SD) disse que os constantes reajustes das tarifas de energia elétrica prejudicam a economia e que é preciso investir mais em alternativas sustentáveis, defendendo amplo debate na Assembleia em torno da mudança da matriz de geração de energia.

“Nós temos a bandeira verde, sem cobrança, que vigora em um curto período do ano; a amarela, que cobra R$ 1.87 por cada 100 kilowatts/hora consumidos; a vermelha, que cobra R$ 9.49 pela mesma quantidade de kilowatts consumidos, e, agora, a bandeira negra, que se refere à escassez hídrica que tem afetado o Brasil nos últimos anos”, disse.

Braga acrescentou que, por conta disso, é preciso repensar o tipo de política energética adotada no Maranhão e no Brasil como um todo. Ele disse que o governo federal investiu erroneamente na política energética das grandes hidroelétricas. “Por isso, venho à tribuna, para alardear e propagar que nós temos de fazer do Maranhão um estado próspero no que diz respeito às novas fontes de energia sustentável”, defendeu.

E completou: “Nós estamos a dois graus da Linha do Equador. O Sol atinge as placas solares quase horizontalmente e isso favorece nos favorece, bem como o Piauí e outros estados nordestinos, a investir em usinas eólicas e solares”, complementou.

Expansão

De acordo com o deputado, o Maranhão tem investido na mudança da matriz energética, em vários municípios da região do rio Parnaíba, a exemplo de Timon, que tem projeto viabilizado pela empresa Claro, o qual deve resultar em uma usina de cinco quilowatts, ou seja, o suficiente para abastecer 4.500 residências; e entre Vargem Grande e Coroatá, aos cuidados da EBS, empresa genuinamente maranhense que dispõe de usina solar. Por fim, ele citou, ainda, as usinas de gás existentes, principalmente, na região de Santo Antônio dos Lopes e Capinzal.