Wellington destaca avanço das negociações para pôr fim à greve dos professores

O deputado Wellington do Curso (PSC) ocupou a tribuna, na sessão desta quarta-feira (22), para apontar encaminhamentos que, segundo ele, estão avançando cada vez mais para o atendimento das reivindicações dos professores da rede estadual de ensino, que permanecem em estado de greve.

O deputado frisou que a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa reuniu-se, na semana passada, com representantes do Sindicato dos Professores e, na manhã desta quarta-feira (22), teve um encontro com representantes da Secretaria de Estado da Educação.

“Ouvimos ambos os lados e, agora, como parte da agenda semanal dos professores, eles realizam uma manifestação pacífica em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. Na quinta-feira, se reunirão em praça pública e, na sexta-feira, vão deliberar sobre as propostas apresentadas ao Governo do Estado”, declarou Wellington do Curso.

Ele informou que, na terça-feira (21), durante reunião no Ministério Público, o Governo do Estado refez a proposta de 11% a ser paga de duas vezes, retroativa a 1º de janeiro – a primeira parcela e a segunda em julho.

“Os professores estão aguardando o desfecho até sexta-feira, senão voltam as negociações a partir da próxima semana, inclusive com a participação efetiva da Comissão de Educação desta Casa”, frisou o parlamentar.

Em seu discurso, Wellington do Curso fez questão de parabenizar o deputado Ricardo Arruda, presidente da Comissão de Educação.

“O deputado Ricardo Arruda tem sido muito atuante, atento às causas da educação no Maranhão e acatou o nosso pedido, inicialmente, para trazer essa discussão para a Comissão. Ele tem falado com os deputados para que participassem da Comissão de Educação. Parabéns, deputado Ricardo”, frisou.

Wellington do Curso, ao encerrar seu discurso, declarou que no governo de Flávio Dino houve um desrespeito à lei do piso dos professores. “Em 2022, por exemplo, que era de 33,24% o reajuste, só foi concedido 8% de duas vezes. E os professores ficaram com a defasagem de quase 25%. E é por isso que eles solicitam não o reajuste de 14.95%, mas a implantação do piso de R$ 4.420,55. Por essa razão, continuamos a luta em defesa dos professores do Maranhão”, ressaltou.