Com a chegada da pandemia do novo coronavírus e a necessidade do isolamento social, tutores e pets passaram longos meses juntos, construindo uma rotina. Mas com o retorno das atividades presenciais, esse convívio acabou voltando ao normal, donos o dia inteiro ocupados em seus trabalhos e o pet sozinho em casa. 

Pode até não parecer verdade, mas os animais de estimação também podem apresentar traços de depressão. A médica veterinária do PetMania, Rayule Cristina, aponta quais são os principais sinais de que o seu pet está passando por esse problema. “A mudança de comportamento, um animal mais medroso e muito mais dependente do tutor ou até mesmo agressivo. Podem ser uma das características vistas pelo tutor”, pontuou. 

A readaptação pode ser demorada, mas necessária para o bem-estar do pet, “fazer saídas rápidas para que o pet entenda que você irá retornar é um exercício importante nesse processo. Preparar o ambiente com brinquedos e sons que diminuam a percepção da ausência, não fazer festa na chegada e nem despedidas muito emocionadas. Pois irão reforçar o comportamento ansioso do pet”, informou a especialista.

Diagnóstico 

Com os relatos levados até o consultório pelos tutores, é possível começar a montar um diagnóstico, “além de uma boa anamnese clínica e exclusão de outras doenças de base são decisivos para fechar o diagnóstico. O tratamento se baseia em enriquecimento ambiental, terapias integrativas e para os casos mais graves o uso de medicação controlada”, completou.

Mas então, após ter um diagnóstico fechado, como os tutores podem proceder para lidar da melhor forma com essa solidão, pela qual os pets irão passar? 

Naturalmente adaptados a viver em matilhas para os cães a solidão ocasiona muitas patologias psicogênicas, uma forma de lidar é tendo mais de um animal e permitindo que o mesmo desfrute das suas 5 liberdades: 

1- Livre de fome e sede.

2- Livre de desconforto

3- Livre de dor, ferimentos e doenças.

4- Liberdade para expressar comportamento.

normal.

5- Livre de medo e angústia.