Socioeducandos da Funac são certificados no curso de montagem e manutenção de computadores

O Centro Socioeducativo de Internação Provisória da Região Tocantina (CSRT), unidade da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes), por meio do Acessuas Trabalho/Projeto Técnico Social, certificou 15 adolescentes no curso de Montagem e Manutenção de Computadores, que teve carga horária de 30h.

Para o socioeducando, o curso representa uma nova história em sua vida. “Esse curso foi muito bom para mim. Quando eu sair daqui vou fazer um curso mais avançado, ser uma boa pessoa. Eu quero ser uma pessoa diferente, responsável, com um futuro bom”, declara o adolescente.

O coordenador Técnico do CSRT, Ricardo Alencar, destaca a importância da parceria para a profissionalização dos adolescentes. “O intuito da Secretaria de Desenvolvimento Social, através do Programa Acessuas Trabalho e do Projeto Técnico Social, é ofertar cursos aos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas e oportunizar aos socioeducandos o direito a profissionalização como preconiza o Art. 69 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). É preciso acreditar sempre no potencial e na mudança significativa de vida dos nossos jovens”, afirma.

Para a coordenadora do Programa do Acessuas Trabalho e do Projeto Técnico Social, Aretuza Lopes, a capacitação para o trabalho, a profissionalização, integram obrigatoriamente o processo educacional de cada adolescente. “Assumimos a responsabilidade de inclusão e facilitação neste processo, que é uma conquista da cidadania. Considerado a competitividade do mercado de trabalho, a profissionalização do adolescente aparece como procedimento eficaz para uma nova perspectiva, qualificando-os e inserindo-os novamente na sociedade como verdadeiros cidadãos”, comenta.

“A parceria com a Sedes/Acessuas Trabalho é muito importante para o Centro Socioeducativo de Internação Provisória da Região Tocantina (CSRT), pois trabalha focada na profissionalização, qualificação e vida social do adolescente”, complementa Aretuza.