Serviço de UTI Aérea completa um mês e já beneficiou pacientes de mais de 20 municípios maranhenses

Criado com o objetivo de ampliar o alcance da assistência especializada a casos do novo coronavírus, o serviço UTI Aérea fecha o seu primeiro mês de funcionamento mais de 70 transferências já realizadas. A iniciativa lançada pelo Governo do Maranhão, por intermédio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), garantiu o translado de pacientes do interior para leitos instalados em hospitais de gestão estadual, em São Luís.

“O nosso compromisso é primeiramente com a vida. Com a chegada da doença ao Maranhão, vimos a necessidade de aumentar a nossa capacidade de assistência e é o que temos feito até o momento. O serviço de UTI Aérea é uma extensão da estrutura especializada ampliada que montamos para recuperar os maranhenses acometidos pela Covid-19”, destaca o secretário Carlos Lula.

As aeronaves utilizadas contam com estrutura de UTI adaptada, o que inclui respiradores e equipe médica para dar suporte ao paciente durante a transferência. Com o aumento dos novos casos da Covid-19 em municípios do interior do Maranhão, a SES lançou o serviço visando assegurar a rápida transferência dos pacientes.

Ao serem transferidos para a capital São Luís, duas unidades de alta complexidade que integram a rede de saúde estadual foram habilitadas para receber os pacientes. São eles o
Hospital Dr. Carlos Macieira e o Hospital de Cuidados Intensivos. Além da assistência especializada, cada paciente assistido pelo serviço de UTI Aérea também tem o direito a um acompanhante. Estes têm garantido pelo Governo do Estado hospedagem e alimentação durante o tratamento do paciente que acompanha.

Um desses pacientes beneficiado pelo serviço é o senhor Basílio Arcelino dos Santos, de 76 anos, natural da cidade de Pedreiras, que está acompanhado pela esposa, dona Hirisnete Silva Ribeiro, de 44 anos. “Ficamos muito surpresos quando soubemos que ele precisaria ser transferido, porque só aí percebemos como o estado dele era grave. Durante a viagem para São Luís os médicos que estavam conosco cuidaram bem dele, e isso continuou no hospital. Eu não tenho nada do que reclamar”, declarou.

Quanto à hospedagem custeada pelo Governo do Estado, dona Hirisnete também agradeceu o apoio recebido. “Se não fosse pelo serviço prestado pelo Governo o meu marido não teria resistido. O mesmo vale para mim, que sem o cuidado com a hospedagem no hotel, as preocupações seriam maiores, pois é um conforto que se dependesse de mim não teria condições de pagar”, compartilhou.

No primeiro mês, pacientes de 21 municípios maranhenses já foram beneficiados pelo serviço de UTI Aérea. Os pacientes foram transferidos das seguintes cidades: Lago da Pedra, Buriticupu, Presidente Dutra, Pedreiras, Santa Luzia do Tide, Bacabal, Codó, Colinas, Bacabal, Barra do Corda, Balsas, Coelho Neto, Timon, Alto Alegre, Peritoró, Jenipapo dos Vieiras, Açailândia, Zé Doca, Timbiras, Chapadinha e Barreirinhas.2