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SEAP e SAF iniciam elaboração de projeto de ressocialização por meio da agricultura familiar

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) e a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SAF) iniciaram parceria para a elaboração de um projeto envolvendo ações voltadas para as pessoas privadas de liberdade, por meio da agricultura familiar. 

A secretária adjunta de Atendimento e Humanização Penitenciária da SEAP, Kelly Carvalho; o secretário adjunto de Administração, Logística e Inovação Penitenciária, Francisco Barradas; e o secretário de Estado de Agricultura Familiar, Diego Rolim e comitiva, visitaram, esta semana, uma área próxima ao Complexo Penitenciário de São Luís, localizado na BR-135, onde será implantado o Sistema Integrado de Produção da Agricultura Familiar. 

O projeto prevê diversas atividades, como a criação de peixes, aves e hortifruticultura. A iniciativa está em fase de desenvolvimento e deve ser lançada, em breve, pelo Governo do Maranhão. O objetivo é desenvolver práticas que fortaleçam a segurança alimentar dos internos e auxilie no processo de reintegração social.

“Esse sistema é uma forma de mostrar, sob a liderança do governador Carlos Brandão, que a agricultura familiar é capaz de ressocializar apenados do sistema prisional do estado e é uma oportunidade dos internos desenvolverem uma atividade agrícola que, após o retorno ao convívio social, poderão desenvolvê-la e gerar trabalho e renda”, destacou o secretário Diego Rolim.

Para o secretário de Estado de Administração Penitenciária, Murilo Andrade, iniciativas como essa são extremamente importantes para o processo de ressocialização no Sistema Prisional Maranhense. 

“Atualmente, o Maranhão é destaque, a nível nacional, na área de administração penitenciária e, para que esse trabalho continue, e seja realizado de forma efetiva, é necessário proporcionar ações que estimulem a inserção das pessoas privadas de liberdade nas áreas de trabalho e educação. Nosso intuito, com essa parceria é, justamente, aliar produção e profissionalização, garantindo o retorno dessas pessoas à sociedade devidamente habilitadas e capacitadas”, afirma Murilo Andrade.