Roda de Conversa sobre violência doméstica é realizada em Centro Socioeducativo da Funac

O Centro Socioeducativo de Internação do São Cristóvão, unidade da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), realizou, este mês, em parceria com o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ/MA), uma Roda de Conversa com o tema “O que você precisa saber sobre violência doméstica e familiar contra a mulher”. Participaram da atividade os profissionais dos Centros Socioeducativos, familiares e socioeducandos.

A atividade integra as ações do projeto “A sua história importa!”, que discute a violência contra a mulher em diversos aspectos. Foi conduzida por duas técnicas do TJ/MA ligadas ao Núcleo Psicossocial do Fórum de São José de Ribamar. Cecília Caminha, que é analista judiciário, psicóloga e pós-graduada em Psicologia Jurídica; e Yêda Maranhão, que é analista judiciária, assistente social e pós-graduada em Gestão Pública. 

Para a presidente da Funac, Sorimar Sabóia, é importante conscientizar a comunidade socioeducativa de que a violência doméstica, em suas mais diversas formas, não é apenas um problema familiar, mas uma questão coletiva de responsabilidade de toda a sociedade. 

“Queremos que os jovens conheçam os direitos da pessoa humana e conheçam o que diz a Lei que combate a violência doméstica e familiar. Só a repressão não resolve o problema. Queremos estimular, entre eles, a cultura da não-violência em qualquer âmbito, principalmente dentro de casa, ajudando na formação de cidadãos mais conscientes e multiplicadores das formas de prevenção para que esse ciclo de violência possa ser paralisado”, informa Sorimar Sabóia. 

A coordenadora técnica do Centro Socioeducativo, Taís Campos afirma que o evento foi um diálogo sobre o problema da violência doméstica, temática muito importante para os servidores e todos os presentes. “As e as palestrantes trouxeram recortes sobre o tema e suas consequências. Os jovens puderam conhecer e tirar dúvidas sobre os diversos tipos de violência, além de compreender legalmente sobre a Lei do Feminicídio e a Lei Maria da Penha”, afirmou. 

Um dos socioeducandos participante afirmou que aprendeu, na roda de conversa, que a violência não se caracteriza somente com agressão física, que existe a violência psicológica, entre outras. “Elas explicaram como funcionam as medidas protetivas de urgência e como realizar a denúncia aos órgãos competentes”, comentou.