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Projeto ‘Vestindo Inclusão’ recolhe roupas e calçados para pessoas saídas da prisão

O Projeto “Vestindo Inclusão”, do Poder Judiciário, recolherá e destinará roupas, calçados e acessórios, novos ou usados, que serão usados por pessoas que saíram do Sistema Penitenciário e estão sendo assistidos pelo “Escritório Social” nos municípios.

Na primeira etapa do projeto, serão recolhidas roupas sociais e acessórios novos ou usados, a fim de oferecer um guarda-roupa profissional às pessoas saídas do sistema prisional atendidas em cada Escritório Social e Unidades Prisionais de Ressocialização.

As doações podem ser feitas nos seguintes locais: sede do NEJUR, no prédio da Coordenadoria da Infância do TJMA (Rua do Egito); Corregedoria Geral da Justiça e Tribunal de Justiça (Praça Pedro II, Centro); Vara de Interesses Difusos e Coletivos (Fórum de São Luís); Unidade de Monitoramento Carcerário e nas sedes dos escritórios sociais nos municípios.

São parceiros na iniciativa o Núcleo de Justiça Restaurativa (NEJUR) e a Unidade de Monitoramento, Acompanhamento Fiscalização do Sistema Carcerário (UMF) do Tribunal de Justiça; a Corregedoria Geral de Justiça do Maranhão; a Secretaria de Estado e Administração Penitenciária e a Defensoria Pública do Maranhão.

DEMANDAS DOS ESCRITÓRIOS SOCIAIS

O projeto “Vestindo Inclusão” surgiu de demandas identificadas no cotidiano dos escritórios sociais onde se constatou que a qualificação e o conhecimento técnico em diversas áreas de conhecimento já não são mais as maiores barreiras do retorno ao mercado de trabalho.  Também foram identificadas dificuldades como: linguagem inadequada, ausência de contato visual, desacordo com o código de vestimenta da empresa, dentre outras situações.

Os Escritórios Sociais são espaços públicos que oferecem serviços especializados e acolhimento a pessoas que cumpriram pena e seus familiares. Além do apoio para a volta à sociedade, os escritórios sociais oferecem ensino formal, cursos técnicos e profissionalizantes para a totalidade dos apenados em todos os regimes de cumprimento de pena.

“É fato que no processo de inclusão profissional a roupa é um instrumento que contribui para o sentimento de pertencimento e autoconfiança, então o objetivo é garantir que a vestimenta não será mais uma barreira na busca pela equidade, inclusão, credibilidade e pertencimento no ambiente de trabalho e social”, informou a juíza coordenadora do projeto, Mirella Cézar Freitas.

 DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES PESSOAIS

A coordenação do projeto ressalta que é necessário colaborar e apoiar o desenvolvimento de habilidades interpessoais, favorecer a construção de sua identidade profissional, elevar a autoestima, reduzir barreiras estruturais e aumentar o a autoconfiança da pessoa que sai da prisão no momento da entrada ou retorno ao mercado de trabalho profissional.

“É fato que no processo de inclusão profissional a roupa é um instrumento que contribui para o sentimento de pertencimento e autoconfiança, então o objetivo é garantir que a vestimenta não será mais uma barreira na busca pela equidade, inclusão, credibilidade e pertencimento no ambiente de trabalho e social”, informou a juíza coordenadora do projeto, Mirella Cézar Freitas.

A segunda fase do projeto vai sensibilizar profissionais a realizarem palestras, oficinas, cursos presenciais e virtuais, de modo a consolidar as características mais exigidas pelo ambiente corporativo, com foco no desenvolvimento e valorização das relações interpessoais, comunicação assertiva, comportamento profissional e valores.