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Natus Lumine hospital e maternidade alerta sobre risco de excessos com culinária junina

A culinária típica do período junino no Maranhão é tentadora, não há o que se questionar. Cada barraca tem um prato peculiar, com um preparo diferente, aromas e sabores de causar água na boca. No entanto, levam em sua composição especiarias que, se consumidas em excesso, podem irritar a parte gastrintestinal.

Keila Matos, médica gastroenterologista do Natus Lumine – Hospital e Maternidade, alerta para possível intolerância diante o consumo em excesso desses pratos típicos e, também, para o risco de gastroenterite (infeção intestinal). De acordo com ela, as delícias comuns nas festas de Santo Antônio, São João e São Pedro precisam ser consumidas com cautela.

“Normalmente, esses pratos típicos da culinária maranhense são ricos em condimentos, como azeite de dendê e leite de coco, que são extremamente gordurosos. Há pratos, como o peixe frito e as tortas, que levam uma quantidade muito grande de óleo”, destaca. “Em geral, por causa da ingesta de alimentos muito ricos em gorduras, as pessoas costumam ter uma intolerância que, geralmente, se manifesta através de diarreia”.

As comidas que são preparadas com horas de antecedência para os arraiais que acontecem somente no período da noite podem ser um problema, assim como a exposição dos pratos no período da comercialização. Tudo isso deve ser levado em consideração na hora do consumo, visando a saúde e o aproveitamento de mais dias na festança, alerta a gastroenterologista do Natus Lumine.

“Muitos dos alimentos são preparados no período da manhã e ficam expostos no período da tarde e noite sem refrigeração, facilitando a contaminação bacteriana desses alimentos. Quando os alimentos contaminados são ingeridos, as pessoas podem ter um quadro de gastroenterite bacteriana aguda, que pode ser mais grave e levar à desidratação”.

Por isso, há dicas que são indispensáveis: “comer com moderação, evitar os alimentos que ficam expostos por muitas horas sem refrigeração e preferir aqueles que são feitos mais próximos do consumo é o ideal”, pontua Keila Matos.