Justiça Restaurativa é tema de debates no Fórum de São Luís
Professor e psicanalista Erisevelton Silva Lima elogiou atuação do Judiciário maranhense no movimento não punitivo, criticou o modelo brasileiro de educação e propôs uma nova forma de educar
“O Tribunal de Justiça do Maranhão está sendo um exemplo, um tribunal de vanguarda, e eu espero que isso continue. Afinal, ou se investe numa justiça restaurativa, que também é preventiva, ou o sistema vai quebrar”, disse o professor doutor e psicanalista, Erisevelton Silva Lima, durante a Semana da Justiça Restaurativa 2024, aberta nesta segunda (25/11), no Fórum Desembargador Sarney Costa (Calhau).
A programação – que vai até o dia 29/11 – conta com uma série de palestras, webinário, círculos e homenagens. O evento, com o tema “Justiça Restaurativa: Conectando vidas e promovendo paz”, conta com a presença de diversas autoridades e profissionais da área.
A ação é uma iniciativa do Núcleo Estadual de Justiça Restaurativa (Nejur), com apoio da Escola Superior da Magistratura do Maranhão (Esmam).
A presidente do Nejur, desembargadora Graça Amorim, ressaltou a importância da justiça restaurativa para a promoção da paz e a construção de uma sociedade mais justa e solidária. “Que as experiências e conhecimentos compartilhados, durante esta semana, inspirem ações transformadoras em nossa sociedade voltadas para a paz social”, pontuou.
Justiça restaurativa e audiência de custódia: a compatibilização de duas políticas públicas do CNJ (juiz Cláudio Camargo dos Santos); Gestão Dialógica do ambiente escolar (professor doutor Erisevelton Silva Lima) e Superando o paradigma punitivo: por um procedimento disciplinar restaurativo (Ana Sofia Schmidt de Oliveira) foram os temas discutidos na programação da tarde de terça.
O evento também irá acontecer na Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA) e em comarcas do Estado.