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Saúde

Inca estima 41.010 novos casos de câncer de intestino para cada ano do triênio 2020/2022

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), para o Brasil, estima-se que para cada ano do triênio de 2020/2022 sejam diagnosticados 41.010 novos casos de câncer de intestino, conhecido também como câncer de colorretal, 20.540 casos entre as mulheres e 20.470 entre os homens. Esses valores correspondem a um risco estimado de 19,64 novos caos a cada 100 mil homens e 19,03 para cada 100 mil mulheres.

O câncer de intestino é, atualmente, o segundo tipo de tumor mais comum entre homens e mulheres, segundo o Inca. Diversas são os fatores que podem afetar o risco de uma pessoa desenvolver o câncer de intestino, fatores genéticos associados a maus hábitos alimentares, sedentarismo, tabagismo, e obesidade, por exemplo, são algumas das causas. Alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce é o objetivo das ações do Setembro Verde.    

O câncer de intestino abrange tumores que se iniciam na parte do intestino grosso denominado de cólon, no reto (final do intestino) e o ânus. Por isso, a doença também poderia ser conhecida como câncer de cólon e reto ou colorretal. A enfermidade é tratável e, na maioria dos casos, é curável, caso for detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos.

Dessa forma, o cirurgião oncológico do Corpo Clínico da Oncoradium São Luís – Rede Onco – Leoberth Silva Araújo, destaca que a partir dos 50 anos, idade considerada como um dos fatores de risco, é necessário buscar exames preventivos para rastrear possíveis tumores na região do intestino.

“A detecção precoce do câncer é uma das principais estratégias para encontrar o tumor numa fase inicial e ter uma maior possibilidade de cura. Por isso, quem tem algum parente do primeiro grau acometido por câncer intestinal, deve iniciar o rastreio logo aos 40 anos e as demais pessoas a partir dos 50”, orientou.

Os principais sintomas deste câncer são: sangue ou mucosa nas fezes; alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre); dor ou desconforto abdominal; fraqueza e anemia; perda de peso (sem causa aparente); fezes escuras e muito finas, entre outros. Além disso, o Inca realça que esses sintomas também estão presentes em problemas como hemorroidas, verminose e úlcera gástricas, por isso é relevante que esses sintomas sejam investigados por um médico, para ter um diagnóstico correto e, assim, ter um tratamento específico.

O médico recomenda, ainda, que bons hábitos alimentares e rico em fibras, manutenção do peso corporal adequado, assim como a prática de exercícios físicos são fundamentais para prevenção do câncer colorretal. “Devemos sempre buscar uma alimentação saudável composta, principalmente, por alimentos naturais como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, grãos e sementes, e evitar processados”, salienta.

Como o câncer de intestino é tratável, após o diagnosticado com a biópsia, o tratamento a ser adotado é imediato e totalmente individualizado, já que será levado em conta a localização, tamanho e presença ou não de lesões à distância, ou seja, em outros órgãos. De acordo com o Leoberth, é possível lançar mão desde a cirurgia até o tratamento com quimioterapia e radioterapia, durante o tratamento.

Sobre a Rede ONCO

Criada em 2010 por médicos oncologistas, a Rede ONCO surgiu para atender a grande demanda de pacientes do sul do Maranhão, sul e sudeste do Pará e norte do Tocantins (o chamado Bico do Papagaio). Desde sua fundação com o complexo de Imperatriz, o centro de prevenção e tratamento do câncer conta com infraestrutura de atendimento completa, tecnologia de ponta, pro?ssionais altamente capacitados e atendimento ao paciente de forma humanizada, com muito respeito, transparência e total acolhimento. Hoje, é uma rede com várias unidades de atendimento nas regiões Norte e Nordeste e que tem planos de crescer ainda mais.