Vacinação Covid-19

Governo envia profissionais da Fesma para comunidades indígenas e reforça vacinação contra Covid-19.

A proteção dos povos indígenas contra a Covid-19 é uma prioridade para o Governo do Estado. Para isso, equipes da Força Estadual de Saúde (Fesma), programa da Secretaria de Estado da Saúde (SES), estão trabalhando em parceria com agentes de saúde locais dos municípios e do Distrito Sanitário Especial Indígena do Maranhão (DSEI-MA), com o objetivo de imunizar a população indígena com a vacina Pfizer bivalente. 

Até o momento, 167 doses da vacina bivalente foram aplicadas na população indígena no Maranhão. O objetivo é alcançar os mais de 25.800 com idade igual ou maior de 12 anos aptos para receber o imunizante. 

“As equipes da Fesma vêm dando apoio na assistência em saúde junto aos povos indígenas desde 2016, quando foi criada. Seja em atendimento médico, como também nas campanhas de imunização, temos sido um complemento indispensável no avanço do cuidado com os povos tradicionais de nosso estado”, destacou a coordenadora da Fesma, Cheila Farias. 

Ytaynuwy Lopes, de 32 anos, indígena da Aldeia Bacurizinho, é um dos beneficiados com a presença dos profissionais da Força desde o início do enfrentamento à pandemia, em 2020. 

“Essa vacina é muito importante. É um enorme prazer e satisfação a gente poder se proteger, e também as nossas crianças”, disse Ytaynuwy. 

No último dia 27 de fevereiro, a Fesma participou da abertura da Campanha Nacional de Vacinação Contra Covid-19 na Aldeia Bacurizinho, localizada na Terra Indígena Bacurizinho, no município de Grajaú, tendo como meta os mais de 3.800 indígenas que residem na Regional de Barra do Corda, onde há presença das etnias Guajajara, Canela e Timbira. 

Além destas, outras cinco etnias existentes no Maranhão também deverão ser alcançadas, as quais são os Awá-Guajá, Ka’Apor, Krenyê, Krikati e Gavião. Nesta semana, até a sexta-feira (17), a Fesma estará dando assistência na vacinação de indígenas das aldeias Canudal e Lagoa Comprida, ambas localizadas no município de Amarante do Maranhão.

A enfermeira Silvia Ferreira, da equipe da Fesma, atua na Regional de Barra do Corda, onde a aldeia de Ytaynuwy está localizada. 

“Durante o enfrentamento da pandemia, a Fesma tem agido como importante estratégia de fortalecimento das ações de atenção primária em saúde junto à população indígena”, disse.

A vacina Pfizer Bivalente é destinada a quem completou o esquema básico com primeira e segunda doses. O intervalo de tempo entre a bivalente e qualquer uma das outras doses deve ser de no mínimo quatro meses.

As doses monovalentes para quem ainda não concluiu o esquema básico ainda estão sendo administradas normalmente. Em todas as comunidades indígenas, a Fesma tem ofertado atendimento com enfermeiros, médicos e psicólogos.