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Governo do Maranhão amplia polos de distribuição do medicamento Palivizumabe

Para garantir mais qualidade de vida às crianças nascidas prematuramente ou com comorbidades, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) ampliou os locais de distribuição do Palivizumabe. O Maranhão passa a contar com 15 polos de dispensação do medicamento indicado para aumentar a proteção contra os quadros graves de infecções respiratórias causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). 

A ampliação dos polos facilita o acesso das crianças à medicação e garante também a aplicação das cinco doses recomendadas. “A descentralização facilita o acesso ao medicamento, permitindo que as crianças possam dar continuidade ao tratamento iniciado na maternidade. Não será mais necessário percorrer grandes distâncias, já que ele está disponível em diversos pontos próximos dos municípios de origem dos pacientes”, explicou a chefe do Departamento de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente da SES, Nelma Silva.

Anteriormente, o Palivizumabe estava disponibilizado somente em São Luís, na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão (MACMA), no Hospital Infantil Dr. Juvêncio Matos, Universitário Materno-Infantil (HU-UFMA); e no interior do estado, no Hospital Regional Materno Infantil (Imperatriz), Maternidade Carmosina Coutinho (Caxias) e Hospital Macrorregional Mamede Trovão (Coroatá). A partir da política de descentralização da SES, a oferta do anticorpo foi descentralizada e ampliada, saltando de seis para 15 polos. 

Os novos locais de distribuição do medicamento são Maternidade de Paço do Lumiar, Hospital Regional de Barreirinhas, Hospital Regional Adélia Matos (Itapecuru Mirim), Hospital Regional Alarico Pacheco (Timon), Hospital Regional de Santa Luzia do Paruá, Hospital Regional de Balsas, Maternidade Humberto Coutinho (Colinas), Hospital Materno Infantil Nossa Senhora das Mercês (Pinheiro) e o Hospital Regional Dr. José de Abreu Silva (Barra do Corda). 

O Palivizumabe é um anticorpo indicado para proteger de infecções causadas pelo VSR, cujo padrão de sazonalidade se dá durante o período chuvoso. As infecções causadas pelo vírus acometem crianças em qualquer faixa etária, entretanto, as que nascem prematuramente (antes de 37 semanas de gestação) têm risco maior de desenvolver quadros graves e necessitar de hospitalização. 

Podem fazer uso do Palivizumabe crianças menores de 1 ano que nasceram com 28 semanas e seis dias de idade gestacional; crianças menores de 2 anos com doença pulmonar obstrutiva crônica (broncodisplasia) ou com cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica. O medicamento deve ser prescrito por um médico responsável pela confirmação dos critérios e é administrado, exclusivamente, nos 15 polos distribuídos pelo estado.