“É o povo que legitima as instituições”, diz Francisco Chaguinhas

Durante pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal de São Luís, em sessão realizada nesta terça-feira (24), o vereador Francisco Chaguinhas (Podemos), afirmou que as instituições devem fazer o que diz o povo para manter a democracia do país assegurada.

Em discurso, o vereador defendeu que o povo é soberano, no regime democrático brasileiro. “O povo, no Estado Democrático possui legitimidade e soberania para escolher seus representantes que, de forma direta passará a agir em nome deles, bem como para atuar diretamente e participar na construção das decisões políticas da sociedade”, disse.

De acordo com o parlamentar, o povo que legitima as instituições, não o contrário. E que a democracia deve ser observada e respeitada como direito básico de qualquer cidadão. “Ao falar sobre democracia política, principalmente nos partidos políticos que são socialistas, dá uma inversão de valores. Democracia não é o STF, não é o Congresso Nacional, não é o poder Executivo, eles são Instituições do poder democrático e devem fazer o que diz o povo, não o contrário. A democracia é o povo, que tem voz e vez em uma gestão pública”, destacou.

“A democracia está sendo zelada, cuidada, portanto, se vocês olharem a pior ditadura do mundo, hoje, consolidada chama-se Coreia do Norte, mas o título está lá, República Democrática da Coreia do Norte. Existe várias democracias, onde o povo que manda, mas existe também a democracia relativa, que só serve para aqueles que estão no poder, por isso, não devemos nos enganar. A Democracia é liberdade de crença, opinião, expressão, direito à propriedade, defesa, direito de ir e vim”, completou o parlamentar.

Chaguinhas também criticou o Poder Judiciário e a imprensa nacional que, segundo ele, vem atacando o presidente da República, Jair Bolsonaro, através de uma democracia seletiva.

“Infelizmente no Brasil, não se pode externar sua opinião diferente do judiciário, então, podemos dizer que acabou a democracia, porque na democracia nada mais é, do que respeitar direitos contrários. Infelizmente, o presidente Bolsonaro está sendo atacado pelo judiciário e pela grande imprensa mercadológica do Brasil, estamos com uma democracia seletiva”, pontuou o parlamentar.