Disfunção erétil: mercado tem medicações pouco conhecidas

O Viagra foi o primeiro medicamento a se popularizar para a disfunção erétil e, talvez por isso, seja o mais lembrado. Contudo, existem outras alternativas de medicação para o problema, como a tadalafila e a vardenafila. Ambas são indicadas quando o homem tem dificuldade para ter ou manter a ereção.

Conforme divulgado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), um em cada dois homens acima dos 50 anos de idade apresenta algum nível de disfunção erétil. Todavia, a Sociedade alerta que, “embora a doença se torne mais comum para os homens quanto mais velhos eles ficam, o envelhecimento não é a única causa”.

A disfunção erétil também está associada a outras condições médicas, como diabetes e doenças cardíacas. De acordo com a SBU, a estimativa é de que 50% dos homens diabéticos convivam com algum grau do problema. Além disso, os estudos mostram que essa condição pode ser um alerta para um problema mais sério, como doenças cardiovasculares.

Por essa razão, homens com disfunção erétil precisam estar atentos, pois podem correr maior risco de ataque cardíaco, problemas na circulação das pernas e AVC. O diagnóstico e o tratamento das condições que causam o problema, portanto, são fundamentais para a vida sexual e para a saúde em geral.

Desencadeadores

A disfunção erétil pode acontecer quando o fluxo sanguíneo para o pênis é limitado ou quando o órgão genital não é capaz de reter o sangue durante a ereção. Aspectos que contribuem para esse quadro, conforme a SBU, são diabetes, hipertensão arterial, obesidade, aumento do colesterol e tabagismo.

Esse problema também pode acometer homens em tratamento contra o câncer de próstata. Além disso, pode atingir aqueles que tenham alguma doença, trauma ou lesão neural que impeça os impulsos nervosos do cérebro ou da medula espinhal de chegarem ao pênis. Estresse e motivos emocionais também são fatores que desencadeiam a disfunção.

Tratamentos

fala

Os remédios orais também são indicados para tratar a disfunção. Eles são conhecidos como inibidores da fosfodiesterase tipo 5, pois contribuem para aumentar o fluxo de sangue no pênis.

Medicações

A tadalafila (conhecida como Cialis), a vardenafila (Levitra) e a sildenafila (Viagra) são exemplos de remédios que agem aumentando o fluxo sanguíneo para o pênis. Todos eles são encontrados em farmácias e drogarias, mas nenhum deve ser usado sem avaliação e indicação médica ou por homens que não possuam disfunção erétil.

O modo de funcionamento desses medicamentos está ligado também ao estímulo sexual. Usualmente, quando o homem é estimulado sexualmente, ocorre o aumento de fluxo sanguíneo para o pênis, o que resulta na ereção. As medicações auxiliam o aumento desse fluxo de sangue, para que seja possível obter e manter uma ereção suficiente para a relação sexual.

Depois que o ciclo da atividade sexual termina, o fluxo sanguíneo é reduzido e a ereção acaba. Os remédios mencionados só funcionam se houver estimulação sexual, ou seja, o homem não terá uma ereção apenas por tomar os medicamentos.

A principal diferença entre eles é o tempo de duração. Os efeitos da tadalafila costumam perdurar por 36 horas, o da vardenafila por 12h e o da sildenafila por 6h.

A tadalafila, além de ser indicada no tratamento da disfunção, também pode ser recomendada para tratar sinais e sintomas da hiperplasia benigna da próstata.

A vardenafila pode ser prescrita em casos de hipertensão pulmonar, pois contribui para a melhora dos sintomas e dos índices de circulação sanguínea, como fluxo e pressão.