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Deputado Carlos Lula participa de edição histórica da Marcha das Margaridas em Brasília-DF

Ao lado de mais de 100 mil mulheres, o deputado estadual Carlos Lula (PSB) participou, na última quarta-feira (16), da 7ª Marcha das Margaridas, em Brasília. A edição histórica defendeu a luta das mulheres brasileiras contra a violência, em favor da igualdade, representatividade política e autonomia econômica.
Neste ano, o estado do Maranhão enviou o maior número de representantes para a Marcha, com cerca de quatro mil participantes. O parlamentar reconheceu a força do movimento feminino nas conquistas e mudanças em curso no país.

“São milhares de mulheres defendendo seus direitos, a reconstrução do país, a terra para quem precisa, com um discurso muito firme de mais oportunidade, mais igualdade e menos violência. E é isso mesmo que todas as mulheres merecem, serem reconhecidas e terem seus direitos garantidos por tudo que fizeram, fazem e ainda irão fazer por esse país”, ressaltou Carlos Lula.

A Marcha das Margaridas existe há 7 anos e homenageia a trabalhadora rural e líder sindical, Margarida Maria Alves, assassinada há 40 anos, em frente ao marido e ao filho. A paraibana é reconhecida por sua intensiva luta pelos direitos das mulheres trabalhadoras do campo, salários justos, legalização do trabalho rural.

“Em memória de Margarida e de tantas mulheres que morreram lutando pelos seus direitos, seguimos fortalecendo as causas femininas de todo o país e, em especial, no Maranhão. Temos apresentado Projetos de Leis visando à proteção e à garantia de oportunidades melhores às mulheres, a exemplo do PL que prioriza mães solo e seus dependentes ao acesso às políticas públicas no Maranhão”, pontuou o deputado estadual.

Carlos Lula é autor de vários Projetos de Lei pela garantia de direitos às mulheres. Entre eles, o PL nº 106/2023 para assegurar a reserva de vagas para mulheres em situação de violência doméstica e familiar nos editais de contratação de empresas para a prestação de serviços no âmbito da administração pública no Maranhão.

Também está em tramitação o PL nº 97/2023 para a criação da Política Estadual de Proteção e Atenção aos Órfãos e Órfãs do Feminicídio. A proposta quer proteger crianças e adolescentes cujas mães foram assassinadas em atos de violência doméstica ou em aversão ao gênero da vítima, bem como garantir o direito à assistência social, saúde, alimentação, moradia, educação e assistência jurídica gratuita.