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Deputada Mical Damasceno critica saída do Brasil do ‘Consenso de Genebra’ contra o aborto

A deputada estadual Mical Damasceno (PSD) criticou, na sessão plenária desta quarta-feira (29), a saída do Brasil da convenção ‘Consenso de Genebra’ contra o aborto e repudiou casos de transição de gênero em crianças e adolescentes realizados em São Paulo.

A parlamentar rebateu os argumentos do Governo Lula e do Sistema Único de Saúde (SUS) para retirar o Brasil da convenção, que representa uma posição das nações contra o aborto e pelo reconhecimento da família como base da sociedade.

“Não querem defender a vida, a família, vão usar a máquina pública para regularizar o assassinato de bebês. Isso mesmo, vão financiar com o dinheiro público a morte de bebês inocentes, e não querem mais tratar de preceitos e valores, porque o SUS, o Sistema Único de Saúde, vai ser usado para financiar agendas globalistas e comunistas”, afirmou.

Ela relatou que 32 países fazem parte desse acordo, “objetivando a defesa de preceitos, princípios e valores, o que é contrário ao aborto, bem como defender a vida e a família, numa aliança antiaborto”.

De acordo com informações também repassadas pela deputada, em São Paulo, 280 crianças fazem transição de gênero, de forma gratuita, no Hospital das Clínicas da USP, sendo 100 crianças com idade entre quatro e 12 anos.

“Enquanto vida tivermos, denunciaremos e impediremos que tais absurdos passem desapercebido aqui, nesta Casa. Não pactuaremos com essas atrocidades. E enquanto continuar tentando transformar o nosso país em uma Babilônia ou em uma Sodoma e Gomorra, não descansaremos”, afirmou a deputada.

Saiba Mais

A adesão do Brasil à Declaração do Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e Fortalecimento da Família foi feita durante o governo Jair Bolsonaro (PL), no ano de 2020. A iniciativa foi promovida pelos Estados Unidos, no governo de Donald Trump, e tem apoio de países como Arábia Saudita, Sudão, Egito, Emirados Árabes Unidos e Bielorrússia.