Carnaval 2023

Carnaval inclusivo: “Uma festa para todos”, diz foliã ao avaliar estrutura do carnaval maranhense.

“Estou muito feliz com a acessibilidade aqui no carnaval da Avenida Litorânea. Não só eu, mas todos os meus amigos. Estamos aqui e podemos participar dessa festa com todos”, disse Jadna Costa, que é cadeirante.

Uma das prioridades do governo do Estado durante a organização dos circuitos carnavalescos foi pensar a acessibilidade para todas as pessoas com deficiência.

“Organizar festas pensando nas pessoas com deficiência é essencial. Muitas vezes sentimos dificuldade para sair de casa, ficamos até sem vontade de sair porque sabemos que vamos encontrar muitas dificuldades. Aqui, podemos nos divertir, sem nos preocuparmos com isso. Os banheiros são adaptados e todos esses detalhes fazem muita diferença para nós”, declarou Jadna.

Acessibilidade

O governo do Maranhão estruturou um plano estratégico para garantir que a festa deste ano fosse ainda mais inclusiva e acessível para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Tanto o Circuito Beira-Mar como o Circuito Litorânea contaram com áreas reservadas, banheiros adaptados, vagas de estacionamento para pessoas com deficiência e intérprete de libras durante as apresentações.

Campanhas

Ainda com o intuito de preservar a vida, saúde e integridade de todos os participantes, o governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher e da Casa da Mulher Brasileira, investiu em ampla campanha de proteção e segurança de todas as mulheres durante todo o período carnavalesco.

“Nesse período das brincadeiras de carnaval há um aumento no número de casos de violência contra a mulher, assédio, estupro, o boa noite cinderela é uma realidade. Infelizmente a gente não tem o número de denúncias correspondente aos casos que acontecem. Por isso é importante que as mulheres denunciem, que as pessoas que estão próximas ajudem para que algo pior não aconteça. Aqui nós estamos com amplo policiamento, o que mostra que é um local seguro, para que a gente possa brincar com a roupa, com a fantasia que a gente quiser porque fantasia não é convite”, frisou a diretora da Casa da Mulher Brasileira, Susan Lucena.