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Banco do Nordeste fecha semestre com marca histórica de R$ 2 bilhões aplicados no Maranhão

O Banco do Nordeste (BNB) contratou, nos primeiros seis meses deste ano, o total de R$ 2,06 bilhões no Maranhão, com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). O volume de crédito aplicado na economia maranhense representa crescimento de 50% quando comparado ao primeiro semestre de 2022, quando foram financiados R$ 1,3 bilhão.

O FNE é a principal fonte de recursos do Banco e foi responsável, também, pela aplicação de R$ 21,3 bilhões em toda a área de atuação da instituição financeira – Região Nordeste e parte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Foi o maior volume registrado na história do Banco em um primeiro semestre. O segundo melhor resultado foi em 2022, com R$ 15,8 bilhões contratados, o que revela um crescimento de 34,8%, na comparação entre os dois períodos.

O volume recorde de investimentos foi responsável por alavancar os projetos de infraestrutura, como os de energia e logística, por exemplo. Para esse setor, o BNB destinou R$ 6,5 bilhões nos seis primeiros meses de 2023. Houve um aumento expressivo, ainda, no setor industrial, que contratou R$ 2,4 bilhões este ano, 73% a mais que no mesmo período do ano passado.

Entre os demais setores, as contratações foram de R$ 5,1 bilhões em agricultura, R$ 3,3 bilhões em pecuária, R$ 1,9 bilhão em comércio, R$ 1,7 bilhão em serviços e R$ 178 milhões em agroindústria.

“Esses números demonstram a atenção que o Banco do Nordeste confere a todos os setores pensando de forma estratégica na recuperação consistente da economia. Apoiamos a infraestrutura para atrair novos negócios, a indústria para ofertar insumos para o mercado e no agronegócio para produção de alimentos no meio rural”, explica o presidente do BNB, Paulo Câmara.

Segundo o executivo, os resultados nos seis primeiros meses superaram as próprias metas internas em R$ 1 bilhão. “Sabemos que esse momento é de reconstrução da economia. Houve um esforço coletivo para melhoria de processos e avaliação de propostas. Com isso, tenho a certeza de que estamos impactando o desenvolvimento de nossa área de atuação e a vida das pessoas’, afirma.

Aplicações históricas no Maranhão

As contratações do FNE no Maranhão, durante o primeiro semestre de 2023, revelaram os potenciais produtivos da economia do estado. O setor que apresentou maior crescimento nas contratações foi a infraestrutura, que aumentou em cinco vezes o volume de recursos recebidos pelo Banco do Nordeste: R$ 494,5 milhões em 2023, enquanto em 2022 foram financiados R$ 73 milhões. Incremento significativo também aconteceu com o setor industrial, que registrou alta de 62%, passando de R$ 57,2 milhões para R$ 92,7 milhões. Em seguida, destaca-se o crescimento do setor agrícola maranhense: 50% de evolução, passando de R$ 406 milhões para R$ 612 milhões.

Segundo a superintendente estadual do BNB no Maranhão, Isaque Nascimento, o crescimento representativo do crédito na economia maranhense aponta para uma alavancagem da vocação produtiva do Estado. “O resultado de investimentos do Banco do Nordeste no Maranhão neste ano confirma a relevância da atuação da instituição, enquanto promotora do desenvolvimento produtivo. A alta significativa em financiamentos na infraestrutura, indústria e, principalmente, na agricultura apontam para o estímulo às atividades que são a vocação do estado e que geram impactos na economia”, avalia. Isaque acrescenta que “para o 2º semestre, manteremos o compromisso de apoiar os setores produtivos de modo a alavancar a economia e alcançarmos volumes recordes de aplicação de recursos no Maranhão, gerando ocupação, renda e melhoria na qualidade de vida da população”.

Sobre o BNB e o FNE

O Banco do Nordeste é a maior instituição financeira de desenvolvimento regional da América Latina. Com 292 agências, está presente em mais de dois mil municípios de sua área de atuação. O BNB tem como principal fonte de recursos o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). As políticas de aplicação do FNE são definidas pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).