Geral

Após um mês diretor do São João da Thay, Bruno Lima, analisa a quinta edição do evento e destaca as novidades para 2024

O São João da Thay (SJT) entrou, definitivamente, para o calendário dos grandes eventos do Brasil, com uma megaestrutura montada para enaltecer quem pisava no palco. E que a influenciadora Thaynara OG se dedica exclusivamente para fazer deste festival um sucesso, todo mundo já sabe, mas, por trás desse evento grandioso tem outro nordestino que trabalha incansavelmente para oferecer ao público um festival inesquecível a cada edição, ele é o empresário Bruno Lima, que atua há cerca de 14 anos na área de Marketing e Comunicação e, desde que Thaynara OG decidiu se engajar na divulgação do Maranhão para o mundo por meio do SJT, em 2017, que Bruno caminha junto com ela, como diretor do evento, fazendo o festival acontecer.

Com o final da temporada junina, o diretor avalia o evento realizado em 7 de junho de 2023 e destaca as expectativas para 2024. Para o diretor, das cinco edições já realizadas, a quinta foi a maior delas e a mais elogiada de todas, por ter oferecido ao público uma megaestrutura, experiências de marcas e grandes atrações.A maior diferença este ano, segundo Bruno Lima, foi a estrutura, porque a organização do SJT conseguiu construir o evento com mais espaço e com uma estrutura vista em famosos eventos do eixo rio São Paulo

“A gente está muito feliz com o resultado deste ano, eu acho que a gente conseguiu sim fazer uma virada de chave, trazer para São Luís um evento, uma estrutura que São Luís nunca teve, nunca viu. E pelos feedbacks nas redes sociais, as pessoas ficaram muito satisfeitas com o resultado e com a experiência como um todo”, comemora Bruno Lima.

O empresário aponta que, nas edições anteriores, havia uma limitação de estrutura por conta do espaço, mas, com a realização do evento em um local maior este ano, foi possível construir uma área pensada especialmente pro São João da Thay.  Camarins, no tamanho adequado para trazer conforto para as atrações, área de ativações de marcas, entradas separados, dentre outros. O evento contou, também, com um palco de 50 metros de uma extensão a outra e uma boca de cena de 18 metros, digna de grandes festivais internacionais.  Além disso, o palco teve mais espaço para que as apresentações folclóricas se apresentassem com boa desenvoltura, pois, a maioria das danças são em forma de roda, de ciranda, e precisam de espaço para se locomoverem.

“Estamos muito felizes com o resultado e já naquela expectativa, aquele frio na barriga, pensando no que nós vamos fazer para o próximo ano, para que a gente consiga superar a expectativa deste ano. Como um pisciano sonhador e uma pessoa perfeccionista, eu sempre espero mais. A gente já termina um evento pensando no outro. A cada edição a gente tenta superar as expectativas para que, de fato, seja uma experiência única para todas as pessoas que estejam no evento”, destaca o empresário.

Bruno Lima afirma que, apesar de não haver um mecanismo específico para mensurar a satisfação do público, a equipe faz todo um trabalho de acompanhamento das redes sociais e, de todas as edições, esta foi a que teve mais felicitações e agradecimentos e pouquíssimos registros de insatisfação com alguma coisa do evento.

“Os elogios foram maiores que as críticas, assim como, tudo de negativo registrado foi com muito respeito e construirivo e tudo foi devidamente anotado”, destaca.

Solidariedade

Para além do entretenimento , o SJT nasceu com o objetivo de, também, ter responsabilidade social, por meio de doações ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que cuidam de crianças e adolescentes em vulnerabilidade social. E, como em todas as outras edições, o festival de 2023 terá seu lucro revertido para ações que visem diminuir a vunerabilidade social de adolescentes e crianças do Brasil.

Bruno Lima explica que a arrecadação para ajudar nas ações do UNICEF no Maranhão continuam sendo feitas no pós-evento, para que se arrecade a maior quantidade de verba possível. E tem muita gente engajada nessa missão. “A gente passa o mês de junho inteiro fazendo arrecadação, esperando doações de empresas, de pessoas. Este ano a gente puxou uma arrecadação junto aos famosos e aos convidados que foram ao festival. Então, estão todos subindo link nas redes sociais, tentando arrecadar também. No final do mês a gente vai tirar um Raio X de tudo, avalia o empresário.

Responsabilidade ambiental 

Um dos grandes destaques da edição 2023 do São João da Thay foi a responsabilidade ambiental. A organização contratou uma startup maranhense, que fez todo um trabalho de descarbonização do evento, além disso, foi reutilizado um vasto material de decoração que já havia sido usado em edições anteriores.

“Fizemos o trabalho de recolhimento seletivo do lixo e o reaproveitamento de material de outras edições. Essa foi a preocupação e planejamento para diminuir o impacto ambiental. A gente também procurou fazer uso excessivo de projeção mapeada, para que diminuísse toda a questão de impressão de lona. Em todos os anos de evento são impressos 100 metros de lona e, este ano, a gente imprimiu, apenas, uma lona de 12 metros, com as marcas dos patrocinadores”, explica o diretor.

Economia criativa

Outro ponto de destaque no SJT é que é um evento todo voltado para a economia criativa. Bruno Lima analisa que o festival é uma festa de São João que mobiliza hotéis, aplicativos, lanchonetes, salão de beleza, vendas de artesanatos, restaurantes, vendedores ambulantes, entre muitos outros tipos de serviços que são impactados direta e indiretamente pelo festival. Além disso, 95% da mão de obra contratada para trabalhar diretamente no evento é do Maranhão.

“São praticamente 3 mil pessoas trabalhando no evento, entre empregos diretos e indiretos. Então, sem dúvida alguma, a economia criativa está muito presente na criação deste festival, sendo um de seus pilares. E temos muita satisfação em afirmar que, 95% da equipe é do Maranhão. E  quando não é maranhense, a gente opta por ser nordestina. A gente tem sempre esse pilar de, primeiro a mão de obra maranhense, depois nordestina. Além de priorizar mulheres, principalmente as mães solos e as médias e pequenas empresas, nossa diretriz é clara. destaca Bruno Lima.

O empresário aponta que um dos objetivos do SJT é mostrar que São Luís pode sim ser palco de grandes eventos, que a mão de obra local está sim preparada para fazer esses eventos. Para Bruno o festival faz mais do que valorizar a mão de obra, ele traz autoestima para o profissional do Maranhão, em vários setores. Porém, o diretor destaca que é preciso mais entendimento do empresariado maranhense sobre a importância do São João da Thay, para que haja uma soma de forças neste grande projeto que envolve cultura, economia e solidariedade.

“Apesar da avaliação muito positiva do evento, pois a gente conseguiu alcançar vários pontos que a gente planejou, sempre fica um sentimento que falta o empresariado local, o empresariado maranhense entender, de fato, do que trata o evento, qual o objetivo dele, para que a gente some forças e aumente essa corrente do bem”

O que esperar para 2024

Bruno Lima e toda a sua equipe já estão se preparando para a edição 2024 do São João da Thay e, segundo o diretor do festival, o público já pode esperar um evento com novidades. “Para o próximo ano podemos esperar mais dias de evento, mais experiências, uma estrutura ainda melhor pensada, para que, de fato, essa experiência seja cada vez mais única. Além de mais experiências de marcas, que também foi um grande diferencial deste ano que passou. E, sem dúvida alguma, atrações que todo mundo quer ver. Atrações que, ou nunca estiveram em São Luís ou faz muito tempo que não vêm a São Luís”, explica Bruno Lima.

O diretor do São João da Thay destaca que a expectativa de surpreender o público a cada ano com uma edição ainda mais especial, está muito ligada no amor que a equipe organizadora do festival tem pelo evento.

“Eu falo pra todo mundo que é um projeto de vida, de carreira da Thay e, conseqüentemente, de todas as pessoas que estão envolvidas.  É um evento que, por mais que leve o nome de São João da Thay, ele não é só da Thay, mas de cada pessoa que está lá, porque a gente tenta ter um evento plural, um evento que mistura ritmos, que enalteça baluartes da cultura maranhense, que prestigie as pessoas, que abra possibilidades e oportunidades”, finaliza.–