Acusado de homicídio é condenado a 10 anos de prisão em Presidente Dutra

O Poder Judiciário da Comarca de Presidente Dutra, através da 1ª Vara, realizou nesta terça-feira (16), uma sessão do Tribunal do Júri. A sessão, presidida pela juíza titular Michelle Amorim Sancho Souza Diniz, teve como réu Carlos Antônio Gomes. Ao final, o conselho de sentença decidiu pela culpabilidade de Carlos Antônio, que recebeu a pena de 10 anos de reclusão, a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado.

Destaca a denúncia do caso que o crime ocorreu em 7 de dezembro de 2012, na localidade Sapucaia, povoado da zona rural de Presidente Dutra. Relata que, na data e local acima mencionados, no interior da chácara Chico Maia, o denunciado teria atingido a cabeça da vítima Modesto Bessa da Silva com um disparo de arma de fogo. Denunciado e vítima estavam ingerindo bebida alcoólica, na companhia de outras pessoas, quando Carlos Antônio perguntou a Modesto se ele gostava de ‘mulher magra’, recebendo a seguinte resposta: “Gosto de todo tipo de mulher, inclusive as da cintura fina”.

DISPARO DE ESPINGARDA

Ato contínuo, e sem dizer mais nada, Carlos Antônio, que estava acompanhado da namorada, retirou-se do local em uma motocicleta. Pouco depois, ele retornou, como carona em um carro, tendo entrado na chácara de marcha à ré. Sem falar uma palavra, Carlos Antônio desceu do veículo portando uma espingarda, efetuando um único disparo na cabeça de Modesto, retornando ao carro e tomando rumo ignorado. A vítima foi socorrida pelas pessoas que estavam no local, sendo levada ao Hospital Regional de Presidente Dutra e passando por duas cirurgias, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu alguns dias depois.

De acordo com informações da unidade judicial, Carlos Antônio passou quase dez anos foragido, sendo capturado e, de pronto, o Judiciário procedeu ao julgamento do processo. Ele está preso e não terá o direito de recorrer em liberdade. A sessão de julgamento contou com a participação do promotor de Justiça Clodoaldo Araújo Nascimento, que atuou na acusação, e do advogado Emanuel Pereira de Miranda, que atuou na defesa do réu. O Tribunal do Júri foi realizado no Fórum Eurico Gaspar Dutra.