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TJMA apresenta ações de diversidade no IFMA de São José de Ribamar

O Comitê de Diversidade do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) realizou a apresentação das ações de diversidade que vem desenvolvendo na Justiça Estadual, para gestores, professores e estudantes do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) de São José de Ribamar, nesta segunda-feira (13). Na ocasião, o juiz Antonio Agenor Gomes, diretor do Fórum de São José de Ribamar, palestrou sobre o livro “Maria Firmina dos Reis e o cotidiano da escravidão no Brasil”, obra de sua autoria.
 
O evento – conduzido pelo coordenador do Comitê de Diversidade do TJMA, juiz Marco Adriano Fonsêca – contou com a presença da coordenadora adjunta do Comitê, juíza Elaile Carvalho; do juiz e escritor Agenor Gomes e da diretora executiva do Instituto Da Cor ao Caso, advogada Anita Gomes, na mesa de abertura.
 
Representando a Instituição, também participaram da mesa da solenidade, o chefe do Departamento de Direitos Humanos do IFMA, professor Batista Botêlho; o diretor admi

AÇÃO ITINERANTE
 
O juiz Marco Adriano classificou a ação como uma oportunidade para estreitar o diálogo institucional entre o TJMA e o IFMA, instituto que o Poder Judiciário maranhense tem parceria. “A gente acredita nesse grande encontro, demonstrando que a Justiça Estadual pode dialogar próximo da sociedade, especialmente com a comunidade acadêmica e estudantil”, disse.
Para o coordenador do Comitê de Diversidade, momentos como esse corroboram para o cumprimento da missão institucional do Tribunal, mostrando que “a promoção de direitos humanos se dá tanto no aspecto preventivo, com ações como essa, quanto também através dos julgamentos que o Judiciário conduz diariamente”, complementou.
A juíza Elaile Carvalho saudou os participantes ressaltando a atuação do TJMA, por meio do Comitê de Diversidade, na promoção de ações antidiscriminatórias no combate ao racismo, etarismo, sexismo, capacitismo e LGBTFobia e demais práticas de preconceito.
 
PALESTRA
 
O juiz Agenor Gomes apresentou aos servidores(as) e alunos(as) do IFMA ribamarense, o livro “Maria Firmina dos Reis e o cotidiano da escravidão no Brasil”, de sua autoria. A obra de caráter biográfico, trata da história da primeira romancista brasileira, natural da cidade de Guimarães, que produziu durante seus 70 anos de vida diversas obras que abrangeram temas como a escravidão e cultura popular.
 
“O livro é resultado de três anos de pesquisa, nós temos muitas fontes primárias, muitos documentos que ainda eram desconhecidos sobre a vida dela”, disse o jurista sobre a autora de “Úrsula”, que além de escritora, foi professora, poetisa, cronista, contista e musicista. “Nós temos muito orgulho dessa maranhense, que ficou 100 anos apagada” disse o palestrante, que reiterou o caráter de resgate da biografia, como uma forma de evidenciar a relevância de Maria Firmina como ícone cultural, educacional e antiescravista.

PROJETO ANUAL
 
Toda programação do Comitê para 2022 está alinhada ao projeto que comemora o Bicentenário de Maria Firmina dos Reis. Mulher negra, que marcou a história do Brasil no século XIX, Maria Firmina dos Reis deixou seu legado como professora, escritora, musicista e criadora da primeira escola mista do Brasil.
 
O Bicentenário é organizado pelo Comitê de Diversidade e Coordenadoria de Biblioteca e Jurisprudência.