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Sistema FIEMA promove ações no NEon – Nordeste On 2023 

Para expor propostas de inovação na área do ensino e serviço social e, ainda, prospectar parcerias, o Sistema FIEMA (SESI, SENAI, IEL e FIEMA) participa, nestes primeiros dias de junho do NEon – Nordeste On 2023. Tendo como principais eixos temáticos o desenvolvimento, o empreendedorismo, a tecnologia e a inovação para o setor empresarial. 

O evento é realizado pelo Sebrae/MA, no Multicenter Negócios e Eventos (Cohafuma), e conta com o apoio do Sistema FIEMA por meio do SENAI. Cada uma das entidades do Sistema FIEMA expôs projetos inovadores e interagiu com o público visitante e com os expositores do evento.  

A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) foi representada pelo Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), que participou da feira para coletar experiências e iniciativas de empresas que tenham potencial e interesse em participar da lista de fornecedores da indústria maranhense. “Em primeiro lugar, estamos aqui para divulgar o trabalho do PDF. O que queremos é conhecer novos negócios e startups e mostrarmos a elas nossos canais de formação e atividades. Buscamos criar conexões”, explicou o coordenador do PDF Maranhão, Carlos Jorge Taborda. 

ROBÓTICA – O Serviço Social da Indústria (SESI-MA) levou ao Nordeste On 2023 suas ações na área do ensino da robótica, desenvolvidas a partir do projeto Projetando Sonhos, realizado em parceria com a Fapema e o Sebrae-MA. No estande do Sistema FIEMA, a entidade instalou um pequeno circuito de First Tech Challenge (FTC). Nesta modalidade competitiva de robótica, estudantes de 14 a 18 anos são desafiados a projetarem, programarem e construírem robôs capazes de realizar tarefas. Os robôs são montados a partir de um kit de peças reutilizáveis, podendo ser codificados a partir de uma variedade de níveis de programação – java e blocks

Para demonstrar diferentes formas de desafios de robótica competitiva, os estudantes do SESI conversaram com os visitantes do estande e mostraram a eles como utilizar os robôs para cumprir metas no circuito. O participante Rodrigo Oliveira, fotógrafo, 27, ouviu a explicação da jovem equipe de robótica e depois, com o joystick na mão, tentou ele mesmo realizar as missões propostas pelo desafio de FTC. “Olha, posso dizer que gostei. É importante que este tipo de atividade esteja sendo disseminada nas escolas, porque a tecnologia já está por todo lugar”, disse ele. 

Na entrada principal do Multicenter Negócios e Eventos, foram instaladas as unidades móveis de robótica do SESI. Nelas, são desenvolvidas duas oficinas. A primeira aborda uma preparação inicial com os conceitos primários de robótica e a segunda expôs uma mesa de robótica com uma pista de corridas. “Nós estamos também com a equipe do F1 campeã de várias etapas do campeonato de robótica nacional e regional. Eles vão expor os carrinhos de Fórmula 1 e a metodologia utilizada para conquistas suas medalhas”, explicou Janaína Pereira, pedagoga do SESI. 

SENAI – Inovar não significa apenas desenvolvimento tecnológico, mas o desenvolvimento de soluções novas para demandas do mercado e da vida. Simbolizando esta definição de inovação, o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAI) expôs no NEON, os produtos do Projeto Abacaxi de Turiaçu. “Estamos aqui para apresentar algumas de nossas atividades inovadoras – a solução está no centro da ideia de inovação. Aqui estamos apresentando nosso trabalho na área de STI, Serviço de Tecnologia e Inovação do SENAI, e de Educação Profissional”, comenta Janaína Pinheiro, assessora do SENAI-MA.  

Compotas tradicionais, geleias, pimenta macaco, cocada, licores, granola, panetones, pães, sorvete e bebidas foram alguns dos produtos apresentados pelo Projeto Abacaxi de Turiaçu, coordenado pelo Marcos Cruz, consultor de Alimentação e Bebidas do SENAI-MA. “Esta variedade do abacaxi pode ser utilizada para produzir vários tipos de produtos derivados, e vemos que pode ser utilizado pelo agronegócio e pelas agroindústrias locais. O objetivo é apresentar essa possibilidade no evento e fomentar a produção tecnológica desses produtos”, explica o consultor, salientando que os derivados não são destinados apenas ao mercado nacional, mas também ao internacional.  

A expectativa com o projeto é desenvolver no Maranhão estratégias que interliguem o agronegócio e a agricultura familiar. A intenção é montar agroindústrias que possam processar esse produto, o abacaxi in natura, e transformá-lo em um produto de grande valor agregado. “Com esta apresentação aqui no evento, a gente espera apresentar nosso trabalho para o público, para aquela pessoa que quer montar uma empresa, seja uma empresa na área de suco, seja uma empresa na área de pães, seja uma empresa na área de bebidas alcoólicas, seja uma empresa na área de desidratados”, explica Marcos Cruz. 

DIAGNÓSTICO DE INOVAÇÃO – O Instituto Euvaldo Lodi (IEL-MA) manteve-se no espaço com o objetivo de ampliar sua cartela de parceiros. “Vamos apresentar individualmente todos os serviços que a gente está oferecendo, tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica. Aqui trataremos da capacitação empresarial, do programa de aprendizagem Jovem Aprendiz, do programa de estágio, das consultorias, do programa de certificação de empresas e do serviço de recrutamento e seleção profissional”, contou Bruna Licá, analista do IEL. 

De acordo com a analista, outro objetivo do IEL será verificar um nível de inovação das empresas que interagirem com a equipe do instituto. “Vamos aplicar com os empresários visitantes uma pesquisa, um questionário para avaliar o nível de inovação da empresa. A partir destas perguntas, vamos emitir um diagnóstico para saber o quanto a iniciativa tem de inovação em seus processos de atendimento, marketing, gestão comercial e operacional”, destaca Bruna Licá. 

O resultado do teste de inovação da empresa sai na hora e é enviado para o e-mail do participante. Com base no levantamento, o IEL fornecerá um plano de ação para expandir o nível de inovação da iniciativa. Em até uma semana, o instituto realiza o agendamento de uma visita com o empresário para apresentar desafios, soluções e avanços que podem ser aplicados. “Dependendo do resultado do diagnóstico, a gente consegue identificar os gargalos da empresa e, com base naquilo, buscamos solucionar os problemas desse cliente”, completa Licá.