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Sindomar medeia painel sobre o movimento do setor portuário na transição energética 

O Sindicato dos Operadores Portuários do Maranhão (SINDOMAR) marcou presença no VII Simpósio de Gestão Portuária – Liderança transformando organizações. O evento foi realizado no Hotel Luzeiros, de 20 a 23 de maio, em São Luís. Ele teve como objetivo promover a difusão de conhecimento além de melhores práticas sobre a liderança na gestão portuária. 

O presidente do SINDOMAR, Daniel Pereira, mediou o painel “Liderando projetos sustentáveis”. Os painelistas foram Luane Lemos, gerente de Meio Ambiente do Porto do Itaqui, e Caio Cunha, gerente de relações institucionais do Porto do Açu, do Rio de Janeiro. 

“A ideia do simpósio é a de falarmos de liderança, algo crucial para o desenvolvimento do futuro do setor portuário. Porém, no painel, tocamos em temas como a descarbonização dos portos brasileiros, energias renováveis e inovação. O painel que mediei é sobre pensarmos em sustentabilidade, em paralelo à realização de projetos de impacto positivo no meio ambiente, uma preocupação constante do Sindomar”, destacou Daniel Pereira. 

Porto do Açu apresenta potencial de transição energética 

O Porto do Açu é um complexo portuário e industrial privado que conta com 22 empresas instaladas, além de 11 terminais com vocação para mineração, óleo & gás e vem investindo projetos de energia renovável focados na aceleração da industrialização de baixo carbono. O megaempreendimento foi assunto do painel, quando Caio Cunha informou que a visão é a de desenvolvê-lo como um porto competitivo, com reconhecimento de “o porto da transição energética no Brasil”. 

“Estamos mirando no combustível verde, na produção do hidrogênio verde, que é um combustível zero carbono. Os navios representam 3% das emissões de gases de efeito estufa, em nível mundial. Abastecer essa indústria é um movimento natural de evolução dos portos daqui para frente, e o Porto do Açu tem essa visão de futuro”, frisou Caio Cunha.  

Energia renovável 

Outro ponto do debate foram as medidas de enfrentamento para mudanças climáticas. A painelista Luane citou a possibilidade de redução de emissão de gases de efeito estufa através da substituição do combustível de embarcações pelo suprimento de energia em terra, possibilitando que o navio atracado em um porto seja abastecido por energia limpa.  

“Estamos discutindo descarbonização com o Brasil. Será que os portos estão preparados com infraestrutura de abastecimento para receberem os navios que atracam no país? Quando discutimos interrogações como essa em um simpósio, nos tornamos uma voz de negociação e interlocução, inclusive, com o poder público”, disse a gerente de Meio Ambiente do Porto do Itaqui, Luane Lemos. 

Sindomar medeia painel sobre o movimento do setor portuário na transição energética 

O VII Simpósio de Gestão Portuária foi realizado de 20 a 23 de maio, em São Luís 

O Sindicato dos Operadores Portuários do Maranhão (SINDOMAR) marcou presença no VII Simpósio de Gestão Portuária – Liderança transformando organizações. O evento foi realizado no Hotel Luzeiros, de 20 a 23 de maio, em São Luís. Ele teve como objetivo promover a difusão de conhecimento além de melhores práticas sobre a liderança na gestão portuária. 

O presidente do SINDOMAR, Daniel Pereira, mediou o painel “Liderando projetos sustentáveis”. Os painelistas foram Luane Lemos, gerente de Meio Ambiente do Porto do Itaqui, e Caio Cunha, gerente de relações institucionais do Porto do Açu, do Rio de Janeiro. 

“A ideia do simpósio é a de falarmos de liderança, algo crucial para o desenvolvimento do futuro do setor portuário. Porém, no painel, tocamos em temas como a descarbonização dos portos brasileiros, energias renováveis e inovação. O painel que mediei é sobre pensarmos em sustentabilidade, em paralelo à realização de projetos de impacto positivo no meio ambiente, uma preocupação constante do Sindomar”, destacou Daniel Pereira. 

Porto do Açu apresenta potencial de transição energética 

O Porto do Açu é um complexo portuário e industrial privado que conta com 22 empresas instaladas, além de 11 terminais com vocação para mineração, óleo & gás e vem investindo projetos de energia renovável focados na aceleração da industrialização de baixo carbono. O megaempreendimento foi assunto do painel, quando Caio Cunha informou que a visão é a de desenvolvê-lo como um porto competitivo, com reconhecimento de “o porto da transição energética no Brasil”. 

“Estamos mirando no combustível verde, na produção do hidrogênio verde, que é um combustível zero carbono. Os navios representam 3% das emissões de gases de efeito estufa, em nível mundial. Abastecer essa indústria é um movimento natural de evolução dos portos daqui para frente, e o Porto do Açu tem essa visão de futuro”, frisou Caio Cunha.  

Energia renovável 

Outro ponto do debate foram as medidas de enfrentamento para mudanças climáticas. A painelista Luane citou a possibilidade de redução de emissão de gases de efeito estufa através da substituição do combustível de embarcações pelo suprimento de energia em terra, possibilitando que o navio atracado em um porto seja abastecido por energia limpa.  

“Estamos discutindo descarbonização com o Brasil. Será que os portos estão preparados com infraestrutura de abastecimento para receberem os navios que atracam no país? Quando discutimos interrogações como essa em um simpósio, nos tornamos uma voz de negociação e interlocução, inclusive, com o poder público”, disse a gerente de Meio Ambiente do Porto do Itaqui, Luane Lemos.