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SES promove atividades sobre os cuidados com bebês prematuros

No mês alusivo à prematuridade, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) fortalece atividades na rede estadual materno-infantil.  Como parte da programação, a Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão (MACMA) realizou ações educativas sobre os cuidados com o recém-nascido prematuro, na unidade. 

Durante as palestras sobre os cuidados com o recém-nascido prematuro realizadas, quarta-feira (17), Dia Mundial da Prematuridade, na MACMA, Ana Luíza, que passou 48 dias internada, após ter nascido com 35 semanas de gestação e 1,290 kg, recebeu alta. Os profissionais da unidade também reforçaram a importância de manter pais e bebês prematuros juntos. 

“A separação zero é importante para iniciar o vínculo familiar dentro do âmbito hospitalar e aumentar seu fortalecimento para que a família participe de todo processo do cuidado com seu bebê”, disse a enfermeira neonatologista e supervisora da UTI Neonatal, Kátia Pereira.

Com a pandemia de Covid-19, o ambiente hospitalar passou por algumas mudanças nas normas de segurança, as mães passam por entrevistas pela equipe hospitalar sobre sintomas ou contato gripal, porém o acesso continua.

O bebê é considerado prematuro, segundo parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), quando nasce antes das 37 semanas de gestação. Para evitar nascimentos prematuros, especialistas recomendam que sejam feitas, no mínimo, seis consultas de pré-natal. O objetivo é ter um diagnóstico precoce de possíveis problemas na gravidez que podem levar a gestante a ter um parto prematuro.  

A mãe de Ana Luíza, Juliana Cássia Porto Martins Silva, de 25 anos, residente do município de Colinas, relatou a satisfação em receber alta. “É sem explicação a gente receber a notícia que vai para casa no Dia da Prematuridade. Agora vou cuidar da minha bebê em casa, sabendo que está tudo bem”, disse. Ana Luíza precisou ficar na Unidade de Cuidados Intermediário Convencional (UCINCo), com oxigênio nasal e auxílio à nutrição parenteral. 

De alta, Ana Luíza foi para casa com 1,870 kg, e sua mãe comentou sobre os cuidados oferecidos pelas equipes da maternidade. “O atendimento e atenção dos profissionais foram ótimos; a psicóloga compreensiva me ajudou muito. Participei de algumas atividades e esse foi um momento para relaxar a mente e o corpo”, comentou. 

A enfermeira neonatologista e supervisora da UCINCo e UCINCa, Marina Karole Barroso, relata que um dos indícios de melhora para a recuperação dos bebês prematuros é o contato pele a pele da mãe e bebê. Fundamental para aumentar o vínculo e confiança no manuseio do recém-nascido de baixo peso. “Além de estimular o aleitamento materno, favorece melhor controle térmico e também na diminuição de infecções e redução da permanência hospitalar”, pontuou.