Secretário da Sedes e presidente do Fonseas destaca importância da votação da proposta orçamentária de 2021 para Assistência Social
A proposta orçamentária de 2021 deve ser votada nesta quarta-feira (24), em Brasília, na Comissão Mista de Orçamento. O secretário de Desenvolvimento Social (Sedes) e Presidente do Fórum Nacional de Secretários (as) de Estado da Assistência Social (Fonseas), Márcio Honaiser, estará em Brasília acompanhando esta votação.
Um dos objetivos da ida do secretário à capital federal é buscar melhorias no orçamento na área da assistência social, bem como discutir os valores determinados pelo Governo Federal para a 2ª etapa do auxílio emergencial. De acordo com as novas regras divulgadas pelo Governo Federal, o auxílio emergencial 2021 será limitado a uma pessoa por família, e os valores vão variar entre R$ 150, R$ 250 ou R$ 375.
“A cada ano, o orçamento para o Sistema Único de Assistência Social tem passado por mais cortes, tornando quase inviável o seu funcionamento, justamente em um momento como este, de pandemia, de aumento das desigualdades, quando a população mais vulnerável precisa de mais atenção e suporte. O novo auxílio emergencial, aprovado com valor muito abaixo do executado no ano passado, é um exemplo de que os brasileiros mais pobres estão cada vez mais desassistidos”, destacou Márcio Honaiser.
A Secretaria de Desenvolvimento Social, através da Secretaria Adjunta de Renda de Cidadania, deu início a capacitação dos secretários (as) municipais de Assistência Social, coordenadores (as) municipais do Bolsa Família e Cadúnico, visando a orientação dos mesmos para o recebimento do benefício no município.
Vacinação
Outra demanda a ser tratada em Brasília pelo presidente do Fonseas, Márcio Honaiser, é quanto a inclusão dos profissionais da assistência social do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no grupo prioritário de vacinação contra Covid-19. Estes profissionais somam mais de 300 mil pessoas, atuando nos CRAS, Creas, Centros de Atendimento à População de Rua e acolhimentos governamentais e não governamentais vinculados ao sistema.
“São pessoas que têm estado na linha de frente no combate à pandemia, pois a crise sanitária e econômica tem aumentado as desigualdades e colocado cada vez mais pessoas em situação de vulnerabilidade. Para seguirem nessa atuação tão fundamental, esses profissionais precisam estar imunizados”, disse Márcio Honaiser.