SÃO LUÍS – MPMA discute situação dos catadores de materiais recicláveis

Em reunião realizada, na manhã desta quinta-feira, 28, na sala da Escola Superior do Ministério Público, os promotores de justiça, Cláudio Rebêlo Alencar e Luís Fernando Barreto Junior, de Defesa do Meio Ambiente de São Luís, se reuniram com representantes de associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis. O objetivo foi discutir a situação atual de cada cooperativa.

Participaram da reunião representantes da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis (Ascamar), da Cooperativa de Catadores de Materiais Reciclaveis D’Ouro (Coopeouro) e Cooperativa de Reciclagem de São Luís (Coopresl) e Associacao de Catadores de Materiais Reciclaveis da Cidade Operaria/Cidade Olimpica (Ascamarco).

Durante o encontro, o representante de cada associação ou cooperativa relatou a data de inauguração da entidade, o número de cooperados, os equipamentos e a estrutura física e de pessoal existente, a renda mensal de cada integrante e o número de carradas que recebe semanalmente dos Ecopontos da Prefeitura de São Luís, além da existência de parcerias com outros geradores de resíduos.

A maioria dos representantes relatou queda no rendimento de cada cooperado e na quantidade de carradas dadas pela Prefeitura após a inauguração do Complexo da Ribeira. Outros informaram que nunca receberam qualquer material da prefeitura ou deixaram de receber.

O promotor de justiça Luís Fernando Barreto informou que possui um inquérito civil para acompanhar os grandes geradores e na oportunidade entregou ofício à COOPRESL e Ascamar, solicitando informações para instruir a sua investigação, a fim de confrontar com os dados apresentados pela Prefeitura de São Luís. A finalidade é verificar o quantitativo entregue pelo Ecoponto para cada cooperativa.

O integrante da COOPRESL apontou que a prefeitura não entrega para algumas cooperativas por não possuir estrutura adequada, informação que foi refutada pelo representante da Coopeouro.