Saiu a lista! Conheça os artistas selecionados da 1ª edição do ‘MAPA – Mostra de Imagem em Movimento’
Resultado do chamamento público aconteceu paralelamente nas redes sociais do MAPA, após a apuração de 184 inscritos.
O programa curatorial do “MAPA – Mostra de Imagem em Movimento” acaba de divulgar o resultado do chamamento público e os nomes dos artistas contemplados que integrarão o projeto pelos próximos meses.
Com 184 inscritos em sua primeira edição, cerca de 10 artistas foram selecionados para a nova etapa. São eles: Acaique, Dinho Araújo, Joelington Rios, Ramusyo Brasil e Silvana Mendes do Maranhão; e Evna Moura, Icaro Matos, Juruna, Leonardo Venturieri e Rafa Cardozo do Pará. Entre os suplentes, estão Inke (MA), Bressouir (MA), Bárbara Savannah (PA) e Renne Miranda (PA).
Os perfis e processos artísticos poderão ser acompanhados através das redes sociais do MAPA (@mostramapa), através do Youtube e Instagram. O projeto é realizado pela OPACCA Produção de Imagem, com patrocínio da Vale, por meio de Recursos para Preservação da Memória Ferroviária (RPMF), sob regulação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Para a seleção, foram atendidos os critérios de residência no Maranhão e Pará; a trajetória artística; carta de apresentação do projeto e viabilidade técnica. A curadoria analisou cuidadosamente centenas de portfólios, sem exclusividades; equilibrando a experiência prévia dos candidatos com a abertura para novas interpretações.
“Buscamos a diversidade de narrativas e abordagens; e o potencial de diálogo com a memória e a experiência da Estrada de Ferro Carajás como espaço simbólico e de encontro. Esse processo de seleção foi marcado por escuta e sensibilidade. Ficou evidente a grande qualidade artística e diversidade poética dos inscritos, que foram formados por artistas plenos, com ricas propostas para o desenvolvimento deste projeto”, comenta o coordenador-geral e curador do projeto, João Pacca.
Trazendo uma linguagem multidisciplinar e valorizando a trajetória individual de cada artista, o chamamento público buscou releituras sensíveis e observou atentamente à relação (direta ou indireta) dos inscritos com as vivências comunitárias ao redor da Estrada de Ferro Carajás, que será palco de homenagens às histórias da cultura e memória afetiva na região do Norte-Nordeste.
Os selecionados partirão para um trimestre (setembro, outubro e novembro) de experiências, trocas, construções individuais e coletivas das artes. Os encontros começam a partir de 17 de setembro, com um momento de apresentação e integração inicial entre os artistas e a equipe curatorial, alinhando expectativas, apresentações e detalhando os recursos técnicos para o modelo de residência artística.
Pensada para ser um espaço de experimentação, a residência artística atuará como pilar de curadoria e suporte técnico aos selecionados. Os artistas desenvolvem seus projetos conforme dinâmicas do processo criativo, trazendo conteúdos especiais como divulgação de bastidores, entrevistas e documentários vídeo artísticos que trabalham temas e pesquisas de cada artista.
“A residência foi pensada justamente para ser um espaço de experimentação. Durante três meses, os artistas contarão com suporte curatorial e técnico, para desenvolver o processo de construção das suas obras. Acreditamos que esse acompanhamento é relevante para ampliar o discurso, a coerência e a potência estética dos trabalhos”, explica João Pacca.
Capturando vivências, lembranças e histórias entre as 27 comunidades que margeiam os trilhos da Estrada de Ferro Carajás (EFC), os artistas estarão à frente de projetos audiovisuais autorais, capturados através das lentes da videoarte e posteriormente exibidas, em formato adaptado ao videomapping, nas fachadas históricas de Belém (PA) e São Luís (MA) – além de uma galeria em Brasília, prevista para 2026.
