Remédios mais caros para o bolso do brasileiro

No dia 1° de abril, o governo autorizou o aumento de 10,98% no valor dos medicamentos. O reajuste foi anunciado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e já foi registrado em Diário Oficial.  

Essa mudança, mesmo sendo necessária por conta do aumento significativo do dólar, combustível, frete e aumento da energia, se torna preocupante principalmente para as pessoas que utilizam remédios de uso contínuo. A coordenadora do curso de farmácia da Facimp Wyden, Talita Pinho, explica os motivos para esse aumento.  

“As medicações tiveram aumento porque 99% da matéria prima dos chamados princípios ativos, que a indústria brasileira utiliza para a produção dos medicamentos, ela é importada”, pontuou a professora. Dessa forma, a indústria se viu obrigada a aumentar também o seu produto final, que são as medicações.  

Com o aumento, a situação fica delicada para a população mais carente que precisa arcar com todas as suas despesas, todos os meses. Pensando nisso, a coordenadora Talita deixou 4 dicas para auxiliar a população.

  • Veja se a sua medicação é fornecida de forma gratuita pelo Governo Federal. Essa informação pode ser vista na farmácia básica do município. Caso seja fornecido, faça seu cadastro e passe a receber a medicação sem custo; 
  • Existem também convênios entre grandes laboratórios e algumas redes de drogarias. Dessa forma, o paciente pode fazer o cadastro e conseguir comprar a medicação com um desconto bastante considerável; 
  • A outra opção é buscar sempre por medicamentos genéricos. Eles possuem a mesma eficácia e costumam ser bem mais baratos; 
  • O paciente pode também pesquisar e montar um controle de orçamento para sempre comparar todos os preços.