Profissionais da Fesma realizam mais de 400 atendimentos em territórios quilombolas

Após duas semanas de intenso trabalho em benefício da população quilombola, o Governo do Estado contabiliza mais de 400 assistências, entre atendimentos em saúde e testagem contra o coronavírus. A ação, realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Força Estadual de Saúde do Maranhão (Fesma), percorreu oito comunidades em três cidades e teve o apoio da Secretaria de Estado Extraordinária de Igualdade Racial (Seir) e dos municípios visitados. 

“Em duas semanas percorremos três municípios e sete comunidades quilombolas, levando acesso à saúde e testagem para Covid-19. Isso mostra que o Governo do Estado está ao alcance até mesmo das populações mais distantes das zonas urbanas. Na luta contra a pandemia nós somos todos iguais e por isso devemos oportunizar os direitos básicos de vida a todos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula. 

As ações de prevenção, diagnóstico e assistência aos quilombolas foi iniciada na última quarta-feira, dia 15, visitando as cidades de Serrano, São Vicente Ferrer e Matinha, percorrendo os quilombos Olho D’Água, Soledade, Santo Antônio, Santa Maria dos Furtados, Bom Lugar, Juçaral, São Caetano e Bom Jesus. 

Durante as duas semanas de intensa atividade, foram realizados 444 testes, além de outros atendimentos em saúde. Destes, 127 deram reagente para Covid-19, sendo que em 90 deles o vírus ainda se mantinha ativo. 

De acordo com a coordenadora da Fesma, Cheila Farias, assim como os hipertensos e diabéticos, os quilombolas precisam de atenção especial. “O nosso estado tem particularidades que outros não possuem, como é o caso da população quilombola e indígena. Eles também precisam estar protegidos durante a pandemia, por isso destacamos médicos e enfermeiros para atuarem com os profissionais da Seir e dos municípios, realizando consultas e testes rápidos”, observou. 

As pessoas com o vírus ainda ativo estão em isolamento domiciliar e recebendo acompanhamento de profissionais de saúde dos municípios. Em caso de agravamento, os quilombolas deverão ser referenciados pelas unidades municipais para a referência estadual mais próxima, conforme o fluxo estabelecido pela SES para o enfrentamento da Covid-19.