Prefeitura entrega unidade de acolhimento para jovens ampliando rede de Assistência Social

O prefeito Edivaldo Holanda Junior inaugurou, nesta terça-feira (29), mais um abrigo para pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social. Trata-se da Unidade de Acolhimento República Para Jovens, localizada no bairro Maranhão Novo, destinada a jovens entre 18 e 21 anos de idade. Esse é o nono abrigo inaugurado ao longo da gestão Edivaldo, por meio da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas). Desta forma, São Luís passa a ter todas as unidades de acolhimento previstas pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

“Estamos inaugurando mais um importante equipamento da nossa rede de acolhimento na área de Assistência Social, que vai propiciar aos jovens um ambiente saudável e de oportunidades de crescimento individual e social, onde eles vão poder trilhar novos caminhos em busca da independência, entrando na fase adulta com mais confiança e capacitação. Com este equipamento, então, fechamos um ciclo importante de ações, que tornou o município de São Luís, hoje, uma referência nacional na área de Assistência Social”, enfatizou o prefeito Edivaldo que esteve acompanhado da primeira-dama, Camila Holanda e da titular da Semcas, Andréia Lauande.

A República Para Jovens destina-se àqueles que passaram a infância e adolescência em abrigos e não possuem possibilidade de retorno à família de origem ou substituta; ou para jovens encaminhados pelo judiciário. A unidade vai receber jovens que não podem mais permanecer nas unidades para adolescentes, nem devem ser acolhidos em unidades de adultos.

Desta forma, a unidade conta com uma equipe técnica de apoio com objetivo de dar suporte psicossocial e encaminhamento para os jovens. De acordo com o SUAS, a unidade terá capacidade para acolher até seis jovens do sexo masculino, que estejam em processo de desligamento de instituições de acolhimento.

A secretária da Semcas, Andréia Lauande, frisou a importância de mais uma casa de acolhimento, desta vez voltada a propiciar o sentido de autonomia dos jovens que estão abandonando a fase adolescente e encarando os caminhos da etapa adulta.

“Com este equipamento estamos atendendo uma necessidade que São Luís tinha de acolhimento de jovens em uma faixa etária específica, desta forma completando o ciclo de atendimento de assistência social, uma rede de atenção completa, conforme prevê a legislação, ampliando cada vez mais o atendimento à população em situação de vulnerabilidade e risco social, como acontece com o abrigo de longa permanência para idosos, o abrigo para mulheres Elisângela Cardoso, entre outros”, ressaltou a secretária.

ESTRUTURA

A Unidade está estruturada com espaço para repouso, atividades coletivas, higiene, guarda-pertences, alimentação e etc., além de uma equipe multidisciplinar composta por assistente social, psicólogo, administrator e cozinheiro, entre outros.

O apoio aos jovens visa também sua qualificação e inserção profissional no mercado de trabalho, além da construção de um projeto de vida para que eles desenvolvam sua autonomia e possam reconstruir suas vidas.

A gestão da Unidade de Acolhimento República Para Jovens conta com a parceria do Instituto de Solidariedade e Inclusão Social (Solis). O Solis, inclusive, acumula a experiência de parceria com a Semcas na gestão de outro equipamento social, a Unidade de Acolhimento para Mulheres em Situação de Rua – Elisângela Cardoso, localizado no Conjunto Bequimão.

A presidente do Instituto Solis, Ana Paula Nogueira, falou da expectativa de cuidar da nova unidade de assistência social de São Luís. “Nesta unidade, os jovens terão muita autonomia nas tarefas cotidiana, por isto a nossa participação será no sentido de gerenciamento de recursos materiais e humanos, na manutenção geral, limpeza e também abastecimento. Toda a nossa equipe está contente e se sentindo realizada com mais este desafio. Nossos objetivos estão sendo alcançados e tem sido muito importante a parceria com a Prefeitura, para que possamos avançar cada vez mais na gestão desta unidade”, explicou Ana Nogueira.

MAIS UNIDADES

Ressalte-se que a gestão Edivaldo ampliou de 90 para 406 vagas o número de capacidade de acolhimento para pessoas em situação de vulnerabilidade, caso do Abrigo para População Adulta de Rua (homens); Unidade de Acolhimento para Mulheres em Situação de Rua – Elisângela Cardoso;  Residência Inclusiva (pessoa adulta com deficiência); quatro Casas Lares (crianças e adolescentes); municipalização da Acolher e Amar (crianças); Unidade Cambonianos – unidade temporária (referência para questões de saúde em função da Pandemia do Covid 19); e  Abrigo de Longa Permanência para Pessoa Idosa (homens e mulheres).

Este último, gerido sob parceria do município com o Instituto Pobres Servos da Divina Providência, é o primeiro equipamento do tipo da rede municipal de São Luís, entregue em setembro. A unidade de acolhimento conta com área de mais de 494 metros quadrados, capacidade para acolher 20 idosos com 60 anos ou mais, sendo 10 do sexo masculino e 10 do sexo feminino, com diferentes necessidades e graus de dependência.

Neste caso, são abrigados no local pessoas que não dispõem de condições para permanecer na família, ou aquelas que se encontram com vínculos familiares fragilizados ou rompidos, em situações de negligência familiar ou institucional, sofrendo abusos, maus-tratos e outras formas de violência, ou com a perda da capacidade de autocuidado.

A rede de assistência social da Prefeitura de São Luís é formada ainda por 20 Centros de Referência de Assistência Social (Cras), cinco Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e unidades de acolhimento, que funcionam 24h; três Centros Pops, três Centros de Convivência e dois Centros-Dias. Somente em 2019, mais de 155 mil pessoas passaram pelos Cras e mais de 1.100 pessoas foram acolhidas nos abrigos municipais, isso inclui alimentação, banho, dormida, entre outros.