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Para dirigente da OAB de Açailândia, candidaturas de desembargador nascidas fora da capital melhoram a representatividade jurídica do interior

Para o presidente da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, de Açailândia, o advogado Felipe Andrade, “quanto maior a representatividade jurídica do interior, melhor será a justiça do Estado do Maranhão”. A declaração foi feita ao analisar as candidaturas à vaga de desembargador, aberta pelo quinto constitucional para a classe dos advogados, nascidas fora da capital São Luís. 

O dirigente ressalta que embora os quatro nomes, entre os 37 inscritos, sejam domiciliados em Imperatriz, a advocacia da região e do restante do interior sai fortalecida pela coragem e o desprendimento de disputarem, de igual para igual, com nos nomes da advocacia da capital. 

Felipe Andrade informou que tem acompanhado a caminhada dos quatro candidatos e garantiu sentir uma ponta de orgulho da forma como eles conduzem a campanha e têm se apresentado para a advocacia maranhense.

As candidaturas à vaga de desembargador pelo quinto constitucional nascidas em Imperatriz são de quatro experientes advogados, com uma média de 20 anos de efetivo exercício advocatício, sendo eles as advogadas Josineile de Sousa Pedroza e Alessandra Berfort Braga, e dois homens, Gilson Ramalho de Lima e Sidney  Robson Barros Costa. Dos quatro, Gilson Ramalho, o primeiro a fazer a inscrição assim que que a OAB/MA publicou edital, disputa pela segunda vez uma vaga de desembargador pelo Quinto Constitucional.  Em 2013 ele integrou na lista sêxtupla encaminhada pelo Conselho Seccional para o Tribunal de Justiça, de onde saiu a lista tríplice encaminhada para a então governadora Roseana Sarney, que na época nomeou o advogado Ricardo Tadeu Bugarin Duailibe.

Os outros três candidatos disputam pela primeira vez o certame num processo inédito no Maranhão. É que agora a formação da primeira lista vai contar com a participação, por meio do voto, dos advogados do Maranhão regularmente inscrito e em dia com a ordem até 2022. 

Seis homens e seis mulheres, em cada grupo, considerando a cota racial, de um advogado negro e uma advogada negra, formarão a primeira lista que será submetida ao Conselho. É do conselho, após serem ouvidos, que sairá a lista sêxtupla a ser encaminhada ao TJMA que dela formará a chamada lista tríplice que vai para a mesa do governador Carlos Brandão.

A fase agora é de visitas pessoais, e a escritórios e quaisquer outras atividades onde os 37 candidatos, desde que não firam o edital, têm a oportunidade de apresentar suas propostas e angariar o voto dos colegas advogados.  A eleição é dia 24 de Abril e segundo o presidente da OAB/Açailândia Felipe Andrade, a cidade já recebeu diversos candidatos.

Sobre esse novo formato inicial da escolha da vaga de desembargador pelo  Quinto Constitucional, com os advogados podendo votar, Felipe Andrade ressaltou que é infinitamente mais democrático do que  antes,  ao mesmo tempo que comentou  ser uma oportunidade importante para  a advocacia do interior ter um representante do Tribunal de Justiça

“Grande parte das conquistas e frustrações que se sucedem ao longo da vida são resultado de escolhas. Assim, convido advogados e advogadas do Maranhão a refletir sobre a escolha do membro da advocacia maranhense, que irá ocupar a próxima vaga de desembargador no Tribunal de Justiça destinada ao Quinto Constitucional/Advocacia”, concluiu.