Motoristas de aplicativos de transporte se reúnem com comando da PM para discutir segurança

A reunião contou com a presença de representantes da categoria dos motoristas que trabalham pelas plataformas de aplicativos de transporte de São Luis, do subcomandante geral, coronel PM Nilson Marques, do comandante do CPAM 2, coronel PM Aritanã Lisboa do Rosário, e do comandante do CPAM 1, coronel PM Alexandre Francisco dos Santos.

Para os motoristas de aplicativo, o objetivo do encontro é discutir as reivindicações da categoria sobre segurança, diante dos números de assaltos ocorridos na capital. Para eles, a maior parte dos assaltos tem características semelhantes. O passageiro entra no veículo e anuncia o assalto. O motorista é colocado no porta-malas do automóvel e é liberado logo depois; o criminoso leva o veículo para praticar ações delituosas.

Como já acontece em alguns Estados do país, foram criados mecanismos tecnológicos que reúnem vários motoristas em um mesmo grupo nas redes sociais. No caso de perigo, a vítima aciona o alerta que é visualizado pelos integrantes do grupo.

Para, Márcio Zaparoli, que há três anos trabalha como motorista de aplicativo, a necessidade maior é diminuir o tempo de atendimento da ocorrência pela Polícia. Para isso, por meio de um de rastreador ligado ao sistema de base do Centro Integrado de Operações de Segurança – Ciops, a Polícia teria em tempo real a informação e acompanhamento da ação do crime. “O que queremos é fazer uso da tecnologia como ferramenta de aproximação do sistema de segurança, proporcionado assim acompanhamento real e mais ágil da ocorrência”, disse.

Outra idéia discutida, foi a criação de um selo que seja utilizado nos veículos dos aplicativos, para que a Polícia identifique imediatamente que se trata de um transporte que utiliza a plataforma do aplicativo.

O subcomandante geral ressaltou que a Polícia Militar tem efetuado ações diárias com propósito de inibir a prática de assaltos a coletivos e a motoristas de aplicativos de transporte. São operações por meio de barreiras espalhadas em pontos estratégicos com maior incidência dos assaltos. As ações de revistas buscam além de identificar suspeitos, inibir às ações criminosas.

O comandante geral disse também que a reunião foi produtiva e que serão feitos outros encontros para avaliar as decisões e avanços alcançados.