Maranhão ocupa o 4º lugar no ranking nacional da campanha contra a Influenza com cobertura parcial de 95,74%

As ações de imunização do Governo do Maranhão durante a Campanha de Vacinação contra a Influenza 2020 garantiram ao estado 4ª posição no ranking nacional, com 1.678.291 doses aplicadas e cobertura parcial de 95,74%. O resultado mostra que o poder público estadual, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), mesmo diante do cenário de pandemia, conseguiu mobilizar os 217 municípios maranhenses durante a campanha.   

“Comemoramos o fato de que a população compreendeu a importância de estar protegido contra a Influenza. A prova disso é que, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas por causa do Coronavírus, conseguimos este ótimo resultado e mais de 1 milhão e 700 mil pessoas vacinadas”, disse o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula. 

Na frente do Maranhão estão os estados do Amapá (100,98%), Espírito Santo (99,22%) e Minas Gerais (97,28%). A meta de imunização estipulada pelo Ministério da Saúde era de 90% dos públicos prioritários vacinados. O estado conseguiu imunizar 1.752.958 da população estimada. 

Para alcançar o resultado, a SES estabeleceu comunicação com as Regionais de Saúde para que por meio delas os municípios fossem orientados nas medidas tomadas. Os processos de trabalhos executados pelos técnicos de saúde do estado e dos municípios também observaram os decretos e portarias sanitárias de prevenção ao Coronavírus. 

Para isso, as secretarias municipais de saúde, e a rede de serviços de Atenção Primária à Saúde, através da Estratégia Saúde da Família (ESF), estabeleceram parcerias locais com instituições públicas e privadas a fim de descentralizar a vacinação para além das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Entre as associações estabelecidas, estão os serviços de assistência social, diálogo com estudantes da rede pública de ensino, além de parceria com as Forças Armadas. 

De acordo com a superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Léa Márcia Melo da Costa, outro fator que determinou o bom resultado alcançado foi a reorganização dos municípios. “Por causa da Covid-19, os municípios acataram as recomendações, se reorganizaram de forma a vacinar a população diante da realidade local. Outro ponto importante foi o prolongamento do prazo de imunização feito pelo Ministério da Saúde, o que proporcionou ter mais tempo para proteger as pessoas contra a Influenza evitando, também, aglomerações”, destacou. 

Os municípios foram orientados sobre a importância de vacinar o maior número de pessoas entre o público-alvo. Dos grupos prioritários com melhor cobertura vacinal está o dos idosos com 117,27%. Trabalhadores da saúde aparecem em seguida com 114,19% e indígenas, com 104,17% respectivamente. Puérperas alcançaram 90,62%, crianças com idade entre 6 meses e dois anos com 80,34%, adultos com 76,09% e gestantes com 75,51%. 

Para a chefe do Departamento de Controle e das Doenças Imunopreveníveis da SES, Halice Figueiredo, o diálogo e cooperação entre as esferas foi essencial. “Além das avaliações, monitoramentos e reuniões junto às regionais e seus respectivos municípios, fortalecemos a presença do Estado nos municípios. Para isso, estabelecemos comunicação diária por webconferência com os técnicos locais, o que proporcionou o excelente resultado e desempenho”, destacou.