Judiciário de São Vicente Ferrer julga processos criminais em mutirão
Teve início na segunda-feira, 12, no Judiciário de São Vicente Ferrer, um mutirão de audiências criminais para concluir a instrução e julgar mais de 100 processos em pauta, referentes a crimes ocorridos até o ano de 2018, no município sede da comarca e no termo judiciário de Cajapió.
O mutirão está sendo realizado em duas salas, simultaneamente, com audiências presenciais e por videoconferência, presididas por dois juízes, com atuação de três promotores de justiça, além dos advogados militantes na comarca.
Segundo dados do sistema Termojuris da Corregedoria Geral da Justiça, a Vara única de São Vicente Ferrer possui um acervo geral de 4.020 processos. Desse total, 1.318 são de julgados e 2.312 a serem julgados. Foram remetidos 177 para outros órgãos de Justiça e 383 não admite julgamento. Outros 32 estão suspensos.
EFETIVIDADE DA JUSTIÇA
Trabalham nesse mutirão os juízes Rodrigo Terças (titular da comarca de Alcântara), que responde pela comarca São Vicente Ferrer e José Augusto Leite (2ª Vara da Comarca de Rosário). Também participam os promotores de justiça Rogernilson Ericeira (Penalva); Raimundo Nonato Leite (Alcântara) e Natália Tavares (São João Batista), que responde por São Vicente Ferrer.
“Este mutirão busca garantir efetivação da Justiça para toda a sociedade de São Vicente, em busca da pacificação social, visto que serão solucionados diversos processos de crimes que estavam pendentes de resolução há bastante tempo, como por exemplo, vamos instruir e julgar processo de delitos ocorridos em 2009”, disse o juiz.
A promotora de justiça Natália Tavares acredita que com o mutirão reforça a crença nas instituições de Justiça, já que estão sendo solucionados vários casos antigos. “A população de São Vicente e do termo Cajapió, ao verem seus processos serem resolvidos depois de tanto tempo, restauram a sua esperança na Justiça, e, com essa iniciativa, mostramos que o Judiciário, Ministério Público e Advocacia estão empenhados em dar efetividade a este direito constitucional”, ressaltou.