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Investimentos do Banco do Nordeste em projetos estruturante ssuperam R$ 660 milhões no Maranhão

  Os investimentos do Banco do Nordeste (BNB) para projetos estruturantes somaram R$ 660 milhões, em 2023, no estado do Maranhão. O volume de recursos aplicados representa crescimento em oito vezes se comparado ao que foi realizado em 2022 para infraestrutura do estado.

Em toda sua área de atuação, que compreende todos os estados da Região Nordeste e parte de Minas Gerais e Espírito Santo, a instituição financeira viabilizou investimentos na ordem de R$ 11,97 bilhões, para infraestrutura, no ano anterior. O valor é 86% superior ao destinado a empreendimentos do setor em 2022, quando foram registrados R$ 6,4 bilhões.

O presidente do BNB, Paulo Câmara, destaca que no ano passado foram financiados projetos em todos os estados da área de atuação da instituição, como complexos de energia, aeroportos, portos, saneamento e rodovias.

Um dos impulsos para isso foi o aumento de 35,4% nas contratações do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), passando de R$ 32,3 bilhões em 2022 para R$ 43,7 bilhões no ano passado. O Fundo é a principal fonte de recursos para projetos desse setor.

“A infraestrutura tem recebido atenção especial do Banco. Somos parceiros significativos nesse setor. Sabemos que esses projetos são importantes para o crescimento e estruturação da nossa área de atuação. Por isso, saímos de 59 operações em um ano para 208 operações em 2023”, afirma o diretor Financeiro e de Crédito, Wanger Rocha. Segundo o executivo, esses projetos impactam na vida de milhões de pessoas e influenciam, diretamente, atividades econômicas importantes como exportação e importação, logística, agronegócio e energia.

Os recursos destinados a infraestrutura pelo Banco do Nordeste podem ser acessados por empresas de qualquer porte, consórcios e empresas públicas. O crédito tem características especiais e o prazo de pagamento pode chegar a até 34 anos, em caso de projetos de saneamento, mobilidade urbana, rodovias, ferrovias e hidrovias. O período de carência pode alcançar até oito ano anos nessas atividades e, ainda, para financiamento a obras de geração, transmissão e distribuição de energia, portos e aeroportos.