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Governo realiza Semana de Cirurgias Labiopalatinas no Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) promove, até esta sexta-feira (13), a Semana de Cirurgias Labiopalatinas no Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos. Ao todo, 42 crianças entre 10 meses e 12 anos serão submetidas aos procedimentos de correção dos lábios e palatoplastia (correção do palato do céu da boca).

O secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes, destaca que a ação é mais um resultado dos investimentos do governo. “Os resultados dos investimentos na saúde têm sido imensuráveis. São vidas transformadas, impactadas positivamente com o trabalho que vem sendo realizado em todo o estado”, ressaltou.

As crianças beneficiadas passaram por avaliação médica no Centro de Referência em Neurodesenvolvimento, Assistência e Reabilitação de Crianças (Ninar). Na triagem, os pacientes passaram por avaliação, exames pré-operatórios e os acompanhantes receberam recomendações sobre assistência e cuidados com alimentação no período pós-cirurgia.

No primeiro dia, 10 cirurgias foram realizadas para correção de fissuras labiopalatinas e palatoplastia. Antônia Beatriz Carvalho Azevedo, de 2 anos, foi uma delas. A mãe, Adryelle dos Santos Carvalho, de 22 anos, conta que o exame de ultrassom durante a gravidez não revelou a fissura labial da filha. “Ela colocava a mão na frente, só quando nasceu descobrimos, mas fui sendo orientada pelos médicos sobre a cirurgia para fazer essa correção e agora estou mais tranquila”, disse.

Acompanhando o filho José Theodoro Seledon Moraes, de 1 ano e dois meses, Jefficilane Seledon Moraes, de 29 anos, natural de Governador Nunes Freire, contou que a criança passou pela segunda cirurgia. “Agora ele fez a segunda cirurgia de palatoplastia primária e o acompanhamento está bem e o tratamento do meu filho está evoluindo”, relatou.

A má formação congênita é caracterizada pela abertura do lábio superior, que também pode atingir o céu da boca e resulta do desenvolvimento incompleto do lábio e/ou do palato.

Estima-se que um a cada 700 nascidos no Brasil tenha essa anomalia. Essa condição impacta não somente a fala, como também o aspecto nutricional e a respiração, mas pode ser revertida com diagnóstico rápido, cirurgia que leva cerca de 45 minutos e devida assistência médica continuada com acompanhamento multidisciplinar com ortodontista, fonoaudiólogo e psicólogo, dentre outras especialistas.

A ação na unidade, que é administrada pelo Instituto Acqua, conta com a parceria de profissionais voluntários da ONG Céu da Boca e Smile Train.