Governador interino e coordenador da UMF visitam Complexo Penitenciário de Pedrinhas
Nesta segunda-feira (6), o governador interino do Maranhão, desembargador Paulo Velten (presidente licenciado do Tribunal de Justiça do Maranhão), o desembargador Ronaldo Maciel, coordenador-geral da Unidade de Monitoramento, Acompanhamento, Aperfeiçoamento e Fiscalização do sistema carcerário (UMF/TJMA), e o juiz auxiliar da presidência (TJMA) Nilo Ribeiro visitaram as instalações do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, com o objetivo de acompanhar o funcionamento e os projetos de gestão carcerária em andamento no sistema.
O governador interino, desembargador Paulo Velten, observou que 64% das pessoas privadas de liberdade estão dedicadas ao trabalho, e destacou a qualidade da gestão penitenciária desenvolvida pela equipe da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SEAP), coordenada pelo secretário Murilo Andrade, que atua com foco na ressocialização das pessoas privadas de liberdade, investindo em formação profissional e buscando mais oportunidades para um retorno à sociedade com garantia de emprego. “O caminho é investir nas pessoas e dar condições para que possam se recuperar e serem de fato reinseridas na sociedade, é dever do Estado trabalhar todos os dias para que as pessoas retornem com dignidade, como vemos aqui, em um sinal de esperança e de novos tempos para o nosso estado”, avaliou.
O desembargador Ronaldo Maciel, coordenador-geral da UMF/TJMA, avaliou como fundamental a visita do governador em exercício e presidente do TJMA para conhecer a realidade do sistema carcerário do Maranhão, podendo constatar os importantes avanços dos últimos anos. “O Maranhão já foi exemplo de episódios negativos, mas hoje vemos a maioria das pessoas em privação de liberdade trabalhando, podendo começar de novo e com oportunidade de sair do sistema com uma profissão”, observou.
O secretário de Administração Penitenciária, Murilo Andrade, acompanhou a visita na Penitenciária, e apresentou dados que colocam o Maranhão em primeiro lugar do Brasil, com a maior parte das pessoas privadas de liberdade trabalhando e em atividades educacionais. “Os desembargadores puderam constatar os avanços dos últimos sete anos no sistema prisional, com um trabalho diferenciado para mudar a vida dessas pessoas”, disse.
Os presos realizam atividades na fábrica de carteiras escolares, artesanato ou na fábrica de blocos intertravados de concreto.