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Futuro Climático: Maranhão protagoniza ação de preservação ambiental com respeito à dignidade humana, no México

O governo do Maranhão, representado pela secretária de Estado do Meio Ambiente, Raysa Maciel, desembarcou no estado de Yucatán, no México, para debater a proteção e conservação dos ecossistemas tropicais durante a 13ª reunião anual da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force), realizada entre os dias 7 e 10 deste mês na cidade de Mérida.

Durante a conferência, onde foram intercambiadas experiências exitosas e os desafios comuns nas áreas de Produção Sustentável, Gestão e Integridade de Florestas, Bioeconomia e Comunicação, o governo do Maranhão protagonizou ações como a do programa Maranhão Verde.

A partir do Maranhão Verde, que trabalha a preservação ambiental aliada ao cuidado com as pessoas que moram nessas regiões, o estado já conseguiu alcançar vários objetivos estipulados na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), entre as quais a promoção da igualdade de gênero. Aproximadamente 80% dos beneficiários do programa estadual são mulheres chefes de família que foram oportunizadas a empreender, a ter dignidade e liberdade.

“Na 13ª Reunião Anual do GCF, que aconteceu em Yucatán, no México, o Maranhão apresentou [em painel] conhecimento, tecnologia, inovação, avanços no combate ao desmatamento e suas experiências. Baseamos essa apresentação em um pressuposto muito objetivo: o cuidado com as pessoas é o cuidado com o meio ambiente. Nós não podemos, de maneira nenhuma, desconsiderar as pessoas que vivem na floresta e da floresta, que tiram o seu sustento dela”, afirmou a secretária de Estado do Meio Ambiente, Raysa Maciel.

Raysa pontua que o Maranhão Verde é capaz de gerar o que ela chama de ‘Ciclo Virtuoso’, uma vez que a partir do cuidado e da atenção à dignidade das pessoas envolvidas no processo de preservação, é possível garantir capacitação e empreendedorismo verde, além da recuperação de espaços degradadas, o fortalecimento de unidades de conservação, de reservas extrativistas e ribeirinhas.

“Durante a capacitação dessas pessoas, o programa Maranhão Verde propõe uma bolsa bimestral de R$ 300, mas depois ele gera um ciclo virtuoso. Uma vez capacitada e tendo o viveiro à sua disposição, gratuitamente, essas pessoas conseguem trabalhar o empreendedorismo verde, dando continuidade ao programa, desta vez como protagonistas da sua realidade. Baseado no que aprenderam, elas irão produzir e vender essas mudas, gerando renda, trabalho e dignidade às suas famílias. Isso é o mais importante”, pontuou a secretária Raysa Maciel.

A chefe de Meio Ambiente do Maranhão comemora o potencial social do programa Maranhão Verde, que tem tido um papel importante no empoderamento feminino. Muito além da subsistência às mulheres que vivem da floresta, o programa garantiu a independência financeira, a saída da situação de vulnerabilidade e até mesmo dos ciclos de violência.

“Dentro deste programa, há um outro destaque: 80% dos beneficiários são mulheres e chefes de família que conseguiram perceber, no Maranhão Verde, a garantia do seu sustento. Uma vez capacitadas, essas mulheres passaram a empreender na produção de mudas e conseguir retirar o sustento das suas famílias, saindo de uma situação de vulnerabilidade e até de ciclos de violência doméstica para uma situação mais confortável, de independência financeira. Nós conseguimos ajudar a vida de milhares de mulheres”, comemorou Raysa Maciel.