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Flávio Dino entrega primeiros cartões do Maranhão Verde Pró-Campo

Desenvolver projetos voltados para apoiar a conservação e recuperação ambiental é o foco do programa Maranhão Verde Pró-Campo, que integra o Maranhão Verde, do Governo do Estado. Na manhã desta terça-feira (6), no Palácio dos Leões, o governador Flávio Dino fez a entrega dos primeiros cartões do programa para quatro municípios. Foram contemplados os municípios de Palmeirândia, Penalva, Santa Helena e Pinheiro. A cerimônia foi restrita, seguindo protocolos de prevenção ao coronavírus.

“O programa está agora na Baixada Maranhense, com esta linha de trabalho dedicada a esta região, e teremos mais quatro cidades contempladas, cada uma com 100 famílias, em que há o auxílio financeiro para que nos ajudem nos programas ambientais. Esse programa converge com o Agente Jovem Ambiental, no qual todos os 217 municípios do Maranhão terão seus agentes jovens e, assim, fortalecendo essa visão de que precisamos da produção, geração de oportunidades, projetos sociais e, ao mesmo tempo, cuidar da natureza para a nossa e as futuras gerações”, pontuou o governador Flávio Dino. 

O Maranhão Verde Pró-Campo vem com a proposta de fomentar ações pró-meio ambiente e promover a capacitação. São formações com viés ambiental, social, educacional, técnico e profissional das comunidades que serão alcançadas. Só em São Luís, são 263 beneficiários em ações de preservação ambiental, executadas no Parque Estadual do Bacanga. 

“Vemos com muita satisfação esse importante programa do governador Flávio Dino e parabenizo também a sua equipe, pelo excelente trabalho. Quem ganha é a população maranhense e estamos muito felizes”, disse o prefeito de Santa Helena, Zezildo Almeida. No município, mais de 100 famílias serão alcançadas com as ações do programa, que têm duração de dois anos.  

Para o prefeito de Penalva, Ronildo Campos, com a ação, o Governo do Estado reforça a parceria com o município. “Essa parceria da prefeitura com o Governo representa a sensibilidade que o governador Flávio Dino tem tido ao longo dos seus governos. O programa Maranhão Verde traz conscientização com o meio ambiente e, também, renda às famílias. Os beneficiários estão ansiosos pelo início do programa para cuidar do ambiente e por comida na mesa de suas famílias. Estamos muito felizes em estarmos incluídos nesse programa”, enfatizou. 

A beneficiária Valdelice de Jesus, 37 anos, da comunidade Santo Antônio dos Carvalhos, município de Pinheiro, frisa que, com o incentivo financeiro do Maranhão Verde, vai plantar o permitido na área, para o próprio alimento. “Muda muita coisa, pois sei que vou poder por comida na mesa para meus filhos, e a gente também precisa comprar alguns produtos. Com essa plantação, poderemos plantar e ter essa colheita para nossa alimentação. Me sinto muito feliz em ser contemplada nesse programa”, enfatizou. 

Em funcionamento desde 2017, o programa Maranhão Verde já beneficiou mais de 452 famílias maranhenses e, agora, teve investimentos de R$ 2,5 milhões, com sua expansão para os quatro municípios da Baixada Maranhense. Ao todo, mais de 60 mil mudas serão plantadas e 400 famílias beneficiadas com o recurso da Bolsa-Maranhão Verde.

Participaram da cerimônia, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto; o secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), Diego Rolim; o secretário de Governo, Diego Galdino; secretário de Estado da Casa Civil, Marcelo Tavares; o prefeito Edilson da Alvorada (Palmeirândia) e a vice-prefeita de Pinheiro, Ana Paula Lobato; o superintendente do programa Maranhão Verde, Jadiel Lins; os deputados estaduais Duarte Junior e Adelmo Soares; o supervisor de Programas sob Serviços Ambientais, Claudio Cutrim; o deputado federal, Gastão Vieira.

Proteção ambiental

A primeira ação do Maranhão Verde foi executada no Parque Estadual do Mirador, por meio do projeto Berço do Rio Itapecuru, que teve participação de 189 famílias da área. Atualmente, é realizado no Parque Estadual do Bacanga, com o projeto Florestas Protetoras de Mananciais, que se destina à conservação e recuperação das matas ciliares e áreas de recarga do parque. Tem foco nas regiões do reservatório do Batatã, nascentes do Rio Prata, Rio Bacanga e áreas degradadas.