Famílias de socioeducandos da Funac recebem cestas básicas

Famílias de adolescentes que cumprem medidas socioeducativas e egressos da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac) estão recebendo cestas básicas, no mês de maio. Cerca de 231 famílias da capital e do interior do Estado serão beneficiadas.

A doação das cestas básicas é uma iniciativa do Governo Flávio Dino, para minimizar o impacto e a situação de vulnerabilidade social das famílias por conta do isolamento social, considerando o período de pandemia da Covid-19. A partir da articulação da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac) com a Secretaria de Estado da Cultura (Secma) foram garantidas as cestas para as famílias dos socioeducandos.

“A entrega das cestas vem para amenizar a vulnerabilidade social que estas famílias estão vivenciando, tendo em vista que muitas sobrevivem com até um salário mínimo, isso quando o possuem. Paralelamente, traz um pouco mais de tranquilidade e sinaliza que estamos acompanhando de perto todo esse contexto e buscando alternativas para essa situação”, declarou a presidente da Funac, Sorimar Sabóia.

O secretário de Cultura, Anderson Lindoso destacou que “a entrega das cestas é para que essas famílias possam ter acesso à alimentação e ajuda durante esse período. Faz parte do nosso governo a ressocialização dos adolescentes e o trabalho junto às famílias, assim como a garantia de uma vida digna a todos”.

“A cesta veio em boa hora, porque estávamos precisando muito em nossa casa. Não podemos sair por conta desse vírus e a mãe dele (socioeducando) está doente, precisa se alimentar”, disse a tia de um dos socioeducandos, em Timon.

Para outra família, de Imperatriz, o sentimento foi de gratidão. “Agradeço a preocupação da Funac conosco, e com os adolescentes que eles cuidam. Esse alimento veio numa boa hora e que se multipliquem mais ações como esta”, declarou o pai de um dos adolescentes.

De acordo com a gestora Sorimar, as famílias são fundamentais no processo socioeducativo dos adolescentes, que têm o acompanhamento das equipes técnicas das unidades e muitas delas precisam do apoio governamental como esta iniciativa, por exemplo, para o enfrentamento das suas dificuldades.

“As famílias ficam agradecidas por este acompanhamento e se sentiram valorizadas”, finalizou a coordenadora técnica, Marta Carvalho, do Centro Socioeducativo de Semiliberdade Cidadã.