Orientar os futuros profissionais da área de Enfermagem para o cuidado com a saúde mental e a escuta qualificada de pacientes. Esse foi um dos objetivos do evento alusivo ao Setembro Amarelo realizado pelo Centro Universitário Estácio São Luís. A atividade, organizada por estudantes e docentes do curso, aconteceu no auditório da instituição e contou com palestras de psicólogos, terapeutas ocupacionais e enfermeiros com especialização na área de saúde mental.

No auditório decorado com flores em tons de amarelo especialmente para a ocasião, os estudantes fizeram apresentações musicais e compartilharam informações e experiências sobre o tema da saúde mental. A professora do curso de Enfermagem e responsável pela organização do evento, Raiane Alves,  destacou a importância de se debater as ações do Setembro Amarelo com a comunidade acadêmica.

“Convidamos profissionais que atuam nessa área para debater com os nossos alunos sobre a prevenção ao suicídio, com ênfase tanto na atuação profissional dos nossos alunos quanto na divulgação de informações para a comunidade em geral. As discussões que temos dentro da academia podem se externalizar, e chegar ao parente de um aluno, ao vizinho de um funcionário, por exemplo”, analisa.

Raiane reforça ainda que trabalhar o tema da saúde mental no curso de Enfermagem capacita os futuros enfermeiros para a abordagem holística dos seus futuros pacientes. “O papel do enfermeiro é o de acolher e fazer escuta qualificada. Durante muito tempo, convencionamos que saúde é apenas a ausência de doença do ponto de vista físico, mas é preciso ir além disso”, orienta.

Conscientização

Para Fernanda Silva Barros, estudante do 7º período do curso de Enfermagem, a oportunidade foi de aprender mais sobre o tema e multiplicar ações de conscientização. “Na noite de hoje, conhecemos sinais, sintomas e formas de prevenção. É importante falarmos sobre este tema, especialmente para entendermos o que acontece com adolescentes e jovens, para que possamos ajudar uns aos outros”, opina.

Rute Drielly Machado Silva, estudante do 6º período, levou um violão e apresentou um número musical especial para o evento. “A gente fez tudo com muito amor e carinho, para que as pessoas reflitam e vejam um mundo que possa abrir portas. A música é um instrumento poderoso e que tem um impacto muito positivo nisso”, garante.