Empreendedorismo social: porquê precisamos falar disso no enfrentamento.
Rio de Janeiro, março de 2021 – Especialista em educação executiva e sustentabilidade, Maria Flávia Bastos comanda a palestra Desafios do Empreendedorismo Social durante a Pandemia, em 31/03, às 17h, com transmissão pelo youtube.com/bancodobrasil. Convidada da programação de março do Espaço Conceito Banco do Brasil RJ, ela aprofundará o tema, mostrando como o setor traz soluções de desenvolvimento sustentável com potencial para superar os desafios deste novo tempo.
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E, em seguida, reerguer-se e, por fim, quem sabe, voltar a desejar e sonhar com o novo que há de vir”, observa Maria Flávia.
Segundo a especialista, empreendedorismo social equivale à capacidade de uma empresa ter, simultaneamente, “uma alma social em um corpo de negócio”. Essa área se consolidou no que já foi chamado de “setor dois e meio”, pois não se enquadrava no primeiro setor (âmbito privado) e nem no terceiro setor (instituições como as ONGs, por exemplo).
Não chegam a ser ONGs, que, em princípio, eram as protagonistas na lógica do trabalho social, mas também não são empresas estritamente privadas, que trabalham nos moldes hierárquicos e com dividendos, num ramo mais tradicional e conservador do mercado”, pontua.
No Brasil, os campos em que o empreendedorismo social se faz mais presente são a educação, meio ambiente, saúde e acessibilidade. Maria Flávia indica que essa é uma nova economia a ser exercida globalmente e em rede: “É preciso que se mude a maneira de pensar, de agir, de se afetar com o mundo em que vivemos.
Então, uma nova economia (e uma nova sociedade) terá que acreditar nas conexões de maneira cooperativa, no respeito às comunidades e ao planeta”.
O perfil desses empreendedores é pautado na inovação com criatividade, persistência, ousadia e dinamismo. Assim é preciso aliar o novo com a mudança, desenvolvimento social e sustentabilidade, o que Flávia Bastos chama de “negócio com causa”. Segundo ela essa prática tem transformado a vida de muitas comunidades mundo afora.
Se o cenário econômico anterior do país já indicava a necessidade de um ramo voltado para o desenvolvimento sustentável, a crise financeira decorrente da pandemia agravou a situação.
Para além dessa perversa distribuição de renda, somam-se problemas de educação, infraestrutura – há comunidades que ainda vivem sem saneamento básico –, saúde e habitação.
Crise agravou desafios na área
Tornar o ideal em realidade no contexto de crise socioeconômica não é fácil. Uma pesquisa realizada pela Pipe.social (instituto brasileiro de estudos de negócios de impacto socioambiental) aponta que a gestão financeira dos negócios continua sendo o maior desafio para os empresários.
Dos 60 empreendedores ouvidos pelo levantamento, 63,5% apontam a “Venda do produto ou serviço para o cliente” como o principal obstáculo, seguido de “Continuidade de produção do produto” (30,9%), “Recebimento do pagamento de clientes (29,1%), pagamento de funcionários e colaboradores (23,6%) e pagamento de fornecedores (12,7%)”, respectivamente.
Para driblar o cenário, 50% desses profissionais reduziu contas não essenciais, 33,3% cancelou ou mudou os planos de expansão e 26% criou formas de monetização dos seus produtos e serviços.
Sinopse da palestra Desafios do Empreendedorismo Social durante a Pandemia
Desigualdade, doenças emocionais, desmatamento.
Nesta palestra, Maria Flávia Bastos discutirá a importância de uma economia baseada no afeto, tendo o afeto os sentidos da afeição e do afetar-se com os tantos problemas que temos a resolver.
Serviço
Data: 31/03 (quarta-feira)
Horário: às 17h
Acesso: youtube.com/bancodobrasil
Ingressos: gratuito
Site oficial do Espaço Conceito: bb.com.br/espacoconceito
Informações para a imprensa: contato@agenciagalo.com